terça-feira, 18 de maio de 2010

XVI Congresso Nacional Eucarístico

O arcebispo de Brasília, Dom João Braz de Aviz, foi o anfitrião do XVI Congresso Eucarístico Nacional, que reuniu em Brasília aproximadamente 6 mil peregrinos, sendo mais de mil padres e mais de 300 bispos. Ao longo de quatro dias, inúmeros eventos celebraram Jesus na Eucaristia. Neste domingo (16), logo antes da missa de encerramento, ele falou sobre sua avaliação. Veja os pontos principais da entrevista:

A importância dos Congressos Eucarísticos

O Congresso Eucarístico Nacional é  uma manifestação muito propícia, muito forte, do amor de Deus por nós. A Eucaristia está no coração da Igreja e nós celebramos nossa Páscoa semanal na missa; nós adoramos Jesus nos nossos santuários de adoração eucarística perpétua, também nas nossas paróquias. Mas, cada cinco anos, a Igreja quer que a Eucaristia vá também para as praças, para as ruas, de modo que esse vá para os corações de todos, do homem que passa na rua, que talvez não tenha muita ligação com a Igreja.

A Fé  do brasiliense na Eucaristia

A nossa Igreja de Brasília demonstra uma fé muito profunda na Eucaristia – a gente percebe isso nas pessoas. Alguém ajudou a construir isso no passado, e eu penso que os nossos bispos, Dom José Newton e Dom Falcão, e também os bispos auxiliares – como Dom Geraldo Ávila, Dom Jesus Rocha, Dom Alberto Taveira, Dom Sinésio Bohn – contribuíram para que isso acontecesse.

A Presença de Dom Cláudio Hummes

É uma presença amorosa, constante, profunda. Ele se preparou bem, trouxe a presença sólida do Santo Padre entre nós. Isso nos dá certeza de que nós não estamos correndo em vão, nós estamos caminhando pelo caminho que nosso Santo Padre indica.

A missa de abertura

Eu fiquei muito admirado na primeira missa. Naquele momento, foi como se houvesse uma graça especial de manifestação de Deus, de alegria: os bispos contentes, o povo contente, uma grande multidão que estava presente.

Os simpósios

Os simpósios foram momentos não só de conhecimento das coisas; A gente notava nas pessoas que eles transmitiam a doutrina e a ciência, mas através do “filtro” que é Jesus Cristo.

As crianças

A missa das crianças foi um pedaço de céu. Tivemos dificuldades, pois tivemos de mudar o local na última hora. No entanto, ali nós percebemos a alegria das crianças, vimos como estavam preparadas, como as catequistas as amavam. Aquela missa foi uma coisa muito bonita.

A caminhada e a vigília dos jovens

No sábado, nós tivemos aquela grande procissão que surpreendeu a todos, com os 300 bispos caminhando – nunca vimos no centro de Brasília uma procissão desse tamanho. Agora, aos 50 anos, a fé daqui se expressou assim. Os numerosos sacerdotes e o nosso povo, muitos jovens presentes.
Eu fiquei muito admirado com a generosidade e a firmeza dos jovens – a maioria passou a noite inteira acordada, ali ao lado de Jesus, alguns até dormiram, mas ali perto de Jesus. E os bispos, a cada hora, ajudando na reflexão das pessoas. Foi outro momento grandioso.

Os desafios enfrentados

No começo, o que me preocupava era que a Igreja de Brasília tomasse consciência do que era um Congresso Eucarístico Nacional, porque havia o perigo de se pensar que era uma coisa muito pequena. Mas a gente foi vendo que, devagarzinho, os sacerdote e os nossos leigos começaram a tomar a liderança, a divulgar. E a formação da equipe central e, logo em seguida, das comissões, incentivou muito, porque cada comissão tem uma missão profunda. Eu lembro da Comissão de Liturgia, a importância que teve ao cuidar de tudo nas celebrações; a comissão dos dois simpósios, a Comissão de Comunicação – o quanto nós crescemos com tudo isso. O CEN agora deixa marcas profundas.

Retirado do site: www.cen2010.org.br

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