domingo, 23 de maio de 2010

Arquidiocese de Niterói celebra seu Jubileu

Nossa Arquidiocese celebrou seu aniversário de 50 anos neste último sábado. Os fiéis da Arquidiocese compareceram em peso na missa celebrada no ginásio do Colégio Salesiano, em Niterói, presidida por Dom Alano, seu auxiliar Dom Roberto e por todos os sacerdotes de nossa arquidiocese. Como lembrado por nosso Arcebispo, este é um momento de de admirar o passado, reconhecer o presente e planejar o futuro.Cerca de 30 pessoas de nossa Paróquia, além de nosso Pároco, estiveram presentes na Missa, onde também foi lançado o resultado da última Assembléia Arquidiocesana, que aconteceu no último mês. Neste livro estão contidos os próximos passos que nós arquidiocesanos teremos que dar.
Breve História
A Diocese de Niterói foi erigida pelo Papa Leão XIII a 27 de abril de 1892, através da Bula Ad universas orbis Ecclesias,a cuja jurisdição se subordinava o Estado do Espírito Santo. A Diocese do Espírito Santo seria criada pelo citado Papa a 15 de novembro de 1895, pela bula Sanctissimo Domino Nostro, desmembrada da Diocese de Niterói, sendo seu Administrador Apostólico (de 1895 a 1897) o 1º Arcebispo de São Sebastião do Rio de Janeiro, D. João Esberard. A razão de não ter sido Administrador Apostólico o 1º Bispo de Niterói, D. Francisco do Rego Maia foi de a sede de Niterói ter sido transferida, a 06 de junho de 1895, para a cidade de Campos, "pro tempore", tomando posse a 2 de julho, na Igreja de São Francisco da Penitência, constituída Catedral, em virtude de decreto de Leão XIII, permanecendo, todavia, com o nome de Diocese de Niterói. Em conseqüência da Revolta da Armada, no tempo de Floriano, já havia Dom Rego Maia fixado residência em Nova Friburgo, onde permaneceu durante um ano e três meses.
A 16 de julho de 1897, Leão XIII, desmembrando Petrópolis da Arquidiocese do Rio de Janeiro, tendo o referido D. Francisco do Rego Maia aí tomado posse a 12 de setembro do referido ano.
Note-se que o Governo do Estado, dada a grave situação com a cidade bombardeada, já havia transferido a Capital do Estado (Niterói), provisoriamente, para Petrópolis, em 1894, e pela Lei nº 89, de 1º de outubro do mesmo ano, a permanência foi dada como definitiva, e, para sede do Executivo, foi adquirido o Palácio Rio Negro, que depois passaria a União.
As finanças do Estado estavam muito abaladas. Quintino Bocaiúva afirmava ter recebido uma verdadeira "massa falida", e não um Estado para governar. Todavia, o povo anelava por fazer regressar a sede do governo para Niterói, o que se deu ainda no governo Bocaiúva. Seu sucessor, o senador Nilo Peçanha, adquiriu para sede do governo o Palácio do Ingá.
D. Francisco do Rego Maia continuou, entretanto, a residir em Petrópolis, pois a sede episcopal só voltaria para Niterói a 25 de fevereiro de 1908, por decreto do Papa Pio X. A Diocese de Niterói foi elevada a Arquidiocese e sede metropolitana pelo Papa João XXIII, a 26 de março de 1960, graças à Bula Quandoquidem verbis, tendo sido seu 1º Arcebispo D. Antônio de Almeida Moraes Júnior.
A titular da igreja Catedral e Padroeiro da Arquidiocese é São João Batista, sendo também Nª. Srª. Auxiliadora Padroeira, "aeque principalis".
Retirado de arquidioceseniteroi.org.br

Nossa Pastoral da Comunicação está preparando uma matéria especial para a Mensageira da Serra deste mês sobre o Jubileu Arquidiocesano, não deixe de conferir! Dentro de alguns dias também estaremos publiacando as fotos da missa do Jubileu em nosso Flickr.

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