sexta-feira, 22 de abril de 2011

Cristãos são convidados a fazer coleta em prol da Terra Santa

Nesta Sexta-feira Santa, os católicos do mundo inteiro são convidados a ajudar as comunidades da terra natal de Jesus, contribuindo materialmente para o seu sustento.

Como todos os anos, a Congregação para as Igrejas Orientais enviou uma carta a todos os bispos do mundo e, através deles, a todos os fiéis, para manter viva a consciência de nossa unidade com a terra de Jesus.

A carta lembra a necessidade de ajudar os nossos irmãos na Terra Santa, porque eles vivem nos mesmos lugares onde Jesus passou entre nós. “A coleta é o instrumento comum e indispensável para promover a vida dos cristãos naquela amada terra, que experimentam a atualidade do martírio”.

O Cardeal Sandri destaca que as Igrejas do Oriente Médio sofrem pela “instabilidade ou ausência da paz”, o que gera um êxodo contínuo de cristãos.

Para o cardeal argentino, “a Terra Santa espera na fraternidade da Igreja Universal e deseja retribuir-lhe através da partilha de uma experiência de graça e de dor que caracteriza o seu caminho”.

O prefeito da Congregação para as Igrejas Orientais encoraja os cristãos de Jerusalém, Israel e Palestina, Jordânia e países vizinhos, citando palavras de Bento XVI: “A paz é possível. A paz é urgente. A paz é condição indispensável para uma vida digna da pessoa humana e da sociedade”.

A Igreja Católica na Terra Santa inclui os fiéis de rito latino, reunidos na diocese Patriarcal de Jerusalém na Custódia Franciscana, e as comunidades melquita, maronita, síria, armênia e caldeia.

Fonte: Canção Nova
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Bento XVI fará visita à estação espacial através de satélite

O Papa Bento XVI entrará em contato direto, via satélite, com tripulantes da Estação Espacial Internacional (ISS). A notícia foi divulgada pela Prefeitura da Casa Pontifícia, informando que o encontro virtual será às 17h30 (horário de Roma) do dia 4 de maio.

Entre os tripulantes estão dois italianos que farão parte deste evento histórico, pois a nave espacial mais famosa do mundo terminará sua missão no universo recebendo a "visita" do Papa. A decisão de ser a última viagem da Shuttle Endeavour foi tomada pelo presidente dos EUA, Barack Obama, em 2009, depois de 40 anos de atuação no espaço da nave, que levou 130 passageiros e lançou 3 satélites.


Durante o encontro virtual, um dos astronautas, o coronel Roberto Vittori, levará uma medalha de prata doada pelo Papa à estação espacial. 

Os ônibus espaciais nasceram depois dos resultados das viagens à lua de 1969. Com a chegada e a aterrissagem na lua, os americanos começaram a realizar mais viagens espaciais, até surgir a ideia de uma nave reutilizável, que foi se aperfeiçoando com o decorrer dos anos.


Fonte: Canção Nova
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Entenda o significado do beijo na Cruz na Sexta-feira Santa

Em todo o ano, existe somente um dia em que não se celebra a Santa Missa: a Sexta-Feira Santa. Ao invés da Missa temos uma celebração que se chama Funções da Sexta-feira da Paixão, que tem origem em uma tradição muito antiga da Igreja que já ocorria nos primeiros séculos, especialmente depois da inauguração da Basílica do Santo Sepulcro e do reencontro da Santa Cruz por parte de Santa Helena (ano 335 d.C.).

Esta celebração é dividida em três partes: a primeira é a leitura da Sagrada Escritura e a oração universal feita por todas as pessoas de todos os tempos; a segunda é a adoração da Santa Cruz e a terceira é a Comunhão Eucarística, juntas formam o memorial da Paixão e Morte de Nosso Senhor. Memorial não é apenas relembrar ou fazer memória dos fatos, é realmente celebrar agora, buscando fazer presente, atual, tudo aquilo que Deus realizou em outros tempos.Mergulhamos no tempo para nos encontrarmos com a graça de Deus no momento que operou a salvação e, ao retornarmos deste mergulho, a trazemos em nós

Os cristãos peregrinos dos primeiros séculos a Jerusalém nos descrevem, através de seus diários que, em um certo momento desta celebração, a relíquia da Santa Cruz era exposta para adoração diante do Santo Sepulcro. Os cristãos, um a um, passavam diante dela reverenciando e beijando-a. Este momento é chamado de Adoração à Santa Cruz, que significa adorar a Jesus que foi pregado na cruz através do toque concreto que faziam naquele madeiro onde Jesus foi estendido e que foi banhado com seu sangue

Em nosso mundo de hoje, falar da Adoração à Santa Cruz pode gerar confusão de significado, mas o que nós fazemos é venerar a Cruz e, enquanto a veneramos, temos nosso coração e nossa mente que ultrapassa aquele madeiro, ultrapassa o crufixo, ultrapassa mesmo o local onde estamos, até encontrar-se com Nosso Senhor pregado naquela cruz, dando a vida para nos salvar. Quando beijamos a cruz, não a beijamos por si mesma, a beijamos como quem beija o próprio rosto de Jesus, é a gratidão por tudo que Nosso Senhor realizou através da cruz. O mesmo gesto o padre realiza no início de cada Missa ao beijar o Altar. É um beijo que não pára ali, é beijar a face de Jesus. Por isso, não se adora o objeto. O objeto é um símbolo, ao reverênciá-lo mergulhamos em seu significado mais profundo, o fato que foi através da Cruz que fomos salvos.

Nós cristãos temos a consciência que Jesus não é apenas um personagem da história ou alguém enclausurado no passado acessível através da história somente. "Jesus está vivo!" Era o que gritava Pedro na manhã de Pentecostes e esse era o primeiro anúncio da Igreja. Jesus está vivo e atuante em nosso meio, a morte não O prendeu. A alegria de sabermos que, para além da dolorosa e pesada cruz colocada sobre os ombros de Jesus, arrastada por Ele em Jerusalém, na qual foi crucificado, que se torna o simbolo de sua presença e do amor de Deus, existe Vida, existe Ressurreição. Nossa vida pode se confundir com a cruz de Jesus em muitos momentos, mas diante dela temos a certeza que não estamos sós, que Jesus caminha conosco em nossa via sacra pessoal e, para além da dor, existe a salvação

Ao beijar a Santa Cruz, podemos ter a plena certeza: Jesus não é simplesmente um mestre de como viver bem esta vida, como muitos se propõem, mas o Deus vivo e operante em nosso meio.

Fonte: Canção Nova 
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quinta-feira, 21 de abril de 2011

Jesus abre a humanidade ao dom do Espírito Santo, diz Bento XVI

"Jesus abre a nossa humanidade ao dom do Espírito Santo. Quanto mais estivermos unidos a Cristo, tanto mais ficamos cheios do seu Espírito Santo", disse o Papa Bento XVI em sua homilia na Missa dos Santos Óleos, nesta Quinta-feira Santa, 21, na Basílica de São Pedro, no Vaticano. 

O Santo Padre explicou o significado dos Santos Óleos, abençoados neste dia, e destacou que o "óleo é símbolo do Espírito Santo e, ao mesmo tempo, alude a Cristo" - o Ungido. 



Os três óleos abençoados na liturgia de hoje, exprimem três dimensões essenciais da vida cristã, pontualizou Bento XVI. 

- óleo dos catecúmenos - usado no Batismo, indica "o primeiro modo de ser tocado por Cristo e pelo seu Espírito". É um sinal de que "não só os homens procuram a Deus, mas o próprio Deus anda à nossa procura", disse o Papa. 

"Ele [Deus] sai ao encontro da inquietude do nosso coração (...) A inquietude por Deus, o caminhar para Ele, para melhor O conhecer e amar não deve apagar-se em nós. Neste sentido, nunca devemos deixar de ser catecúmenos", destacou.

- O óleo da Unção dos Enfermos, é a expressão visível de um mandato primordial que Jesus confiou à Igreja: curar o coração ferido dos homens. 

Bento XVI explicou que a primeira e fundamental cura acontece "no encontro com Cristo, que nos reconcilia com Deus e sara nosso coração despedaçado", mas além disso, "faz parte da missão essencial da Igreja também a cura concreta da doença e do sofrimento".

O Santo Padre agradeceu ao Senhor por todos "aqueles que, em virtude da fé e do amor, se põem ao lado dos doentes, dando assim, no fim das contas, testemunho da bondade própria de Deus".

- Por fim, o óleo do Crisma é o mais nobre dos óleos eclesiais, explica o Papa. Utilizado no sacramento da Confirmação (Crisma) e nas Ordens sacras. 

A liturgia da Missa dos Santos Óleos relaciona o óleo do Crisma as palavras de promessa do profeta Isaías: "Vós sereis chamados 'sacerdotes do Senhor' e tereis o nome de 'ministros do nosso Deus'" (61, 6), recordou Bento XVI.

"No meio do mundo imenso e em favor do mesmo, que em grande parte não conhecia Deus, Israel devia ser como que um santuário de Deus para todos, devia exercer uma função sacerdotal em favor do mundo", destacou o Santo Padre e explicou que, São Pedro, na catequese batismal (cf 1 Pd 2, 9-10) aplicou tal privilégio a toda comunidade dos batizados. 

De fato, "os cristãos são um povo sacerdotal em favor do mundo. Os cristãos deveriam fazer visível ao mundo o Deus vivo, testemunhá-Lo e conduzir a Ele" e isso não é motivo para nos vangloriar - explicou Bento XVI - pois trata-se de uma exigência que suscita em nós alegria e preocupação ao mesmo tempo.

"Somos nós verdadeiramente o santuário de Deus no mundo e para o mundo? Abrimos aos homens o acesso a Deus ou, pelo contrário, escondemo-lo?", questionou o Papa. 

"Neste momento, temos motivos para bradar a Deus: 'Não permitais que nos tornemos um 'não povo'! Fazei que Vos reconheçamos de novo!, suplicou o Santo Padre, e concluiu: "De fato, ungistes-nos com o vosso amor, colocastes o vosso Espírito Santo sobre nós. Fazei que a força do vosso Espírito se torne novamente eficaz em nós, para darmos com alegria testemunho da vossa mensagem!". 


Fonte: Canção Nova 
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Só há unidade dos cristãos quando unidos a Jesus, afirma Papa

Na Quinta-feira Santa celebramos, a instituição da Sagrada Eucaristia, recordou o Papa Bento XVI, na Missa da Ceia do Senhor celebrada hoje, 21, na Basílica de São João de Latrão, em Roma. 

O Santo Padre destacou que Jesus desejava viver a última ceia com seus discípulos. "No seu íntimo, esperou aquele momento em que haveria de dar-Se aos seus sob as espécies do pão e do vinho". 

E acrescentou: "No desejo de Jesus, podemos reconhecer o desejo do próprio Deus: o seu amor pelos homens, pela sua criação, um amor em expectativa. O amor que espera o momento da união, o amor que quer atrair os homens a si". 

"Jesus deseja-nos, aguarda-nos. E nós, temos verdadeiramente desejo d’Ele? Sentimos, no nosso interior, o impulso para O encontrar?", questionou o Santo Padre, e explicou: "Quem não vive a fé como amor, não está preparado para as núpcias e é expulso. A comunhão eucarística exige a fé, mas a fé exige o amor".

Bento XVI explicou também que os quatro Evangelhos, apresentam o último banquete de Jesus como um lugar de anúncio. Mas ali sobretudo Jesus rezou, dirigiu súplicas ao Pai. 

"Jesus transforma a sua Paixão em oração, em oferta ao Pai pelos homens. O objetivo próprio e último da transformação eucarística é a nossa transformação na comunhão com Cristo. A Eucaristia tem em vista o homem novo, com uma novidade tal que assim só pode nascer a partir de Deus e por meio da obra do servo de Deus".

O Papa destaca ainda que na oração, durante a Ceia, Jesus queria escolher somente uma súplica que, segundo o evangelista João, foi repetida quatro vezes. "Tal súplica continua sem cessar sendo a Sua oração ao Pai por nós: trata-se da oração pela unidade. Jesus diz explicitamente que tal súplica vale não somente para os discípulos então presentes, mas tem em vista todos aqueles que hão de acreditar n’Ele (cf. Jo 17, 20)". 

"Só pode haver a unidade dos cristãos se estes estiverem intimamente unidos com Ele, com Jesus. Fé e amor por Jesus: fé no seu ser um só com o Pai e abertura à unidade com Ele são essenciais. Portanto, esta unidade não é algo somente interior, místico. Deve tornar-se visível; tão visível que constitua para o mundo a prova do envio de Jesus pelo Pai", explica o Santo Padre.

Por isso, continua o Papa, "tal súplica tem escondido um sentido eucarístico. Com a Eucaristia, nasce a Igreja. Todos nós comemos o mesmo pão, recebemos o mesmo corpo do Senhor e isto significa: Ele abre cada um de nós para além de si mesmo. Torna-nos todos um só".

"A Eucaristia é o mistério da proximidade e comunhão íntima de cada indivíduo com o Senhor. E, ao mesmo tempo, é a união visível entre todos. A Eucaristia é sacramento da unidade. Ela chega até ao mistério trinitário e, assim cria, ao mesmo tempo, a unidade visível".

O Papa concluiu com uma oração: "Senhor, Vós tendes desejo de nós, de mim. Tendes desejo de nos fazer participantes de Vós mesmo na Sagrada Eucaristia, de Vos unir a nós. Senhor, suscitai também em nós o desejo de Vós. Reforçai-nos na unidade convosco e entre nós. Dai à vossa Igreja a unidade, para que o mundo creia. Amém".


Fonte: Canção Nova
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quarta-feira, 20 de abril de 2011

João Paulo II: o Papa que tocou o coração dos jovens

A cena mostra um jovem sacerdote sempre em meio a outros jovens. Estava junto deles, praticando esportes, em apresentações artísticas e até os levando para aventuras e andar de canoa nos rios da Polônia. E o assunto entre eles era a caminhada em Deus e até mesmo a sexualidade humana. 

Este são alguns do trechos do filme “Pope John Paul II” (Papa João Paulo II, 2005) que ilustra muito bem este contato do então Karol Wojtyla com os jovens. E quando se tornou “João Paulo II”, este aspecto de sua vida não foi diferente.


João Paulo II foi realmente o “papa da juventude” e o primeiro marco desta proximidade com os jovens foi com a instituição das Jornadas Mundiais da Juventude (JMJ), em 1985, quando aconteceu, na Praça São Pedro, um grande encontro por ocasião do Ano da Juventude, declarado pela Nações Unidas.


A primeira aconteceu, portanto, em 1986, no Domingo de Ramos, em Roma, com o tema “Estais sempre prontos a responder a todo aquele que pedir a razão de vossa esperança” (1 Pedro 3,15). A partir de 1987, com a grande procura dos jovens para o encontro, as jornadas foram organizadas em outros países e a primeira fora da capital italiana aconteceu em Buenos Aires, capital da Argentina.


A cada jornada, milhões de jovens do mundo inteiro não deixaram de acorrer ao futuro beato para ouvir as palavras do sucessor de Pedro. E a última JMJ de mobilização internacional de que participou foi em Toronto, no Canadá, no ano de 2002.


Na ocasião, o Papa Karol afirmou que, apesar de sua idade, ele continuava com as mesmas aspirações e esperanças do que os jovens:


“Vós sois jovens e o Papa é idoso, e ter 82 ou 83 anos não é a mesma coisa que ter 22 ou 23. Todavia, ele continua a identificar-se plenamente com as vossas esperanças e as vossas aspirações. Juventude de espírito, juventude de espírito! Embora eu tenha vivido no meio de muitas trevas, sob duros regimes totalitários, tive suficientes motivos para me convencer de maneira inabalável de que nenhuma dificuldade e nenhum temor são tão grandes a ponto de poder sufocar completamente a esperança que jorra sem cessar no coração dos jovens”.


Antes de morrer, em 2005, o Papa Karol também deixou suas últimas palavras à juventude. No dia 6 de agosto de 2004, ele assinou a mensagem para a 20ª JMJ, que aconteceu em agosto de 2005 e da qual acreditava que ainda estaria presente.


No texto, ele deixou um apelo para que os jovens não priorizem as coisas materiais e terrenas: “Jovens, não cedais a falsas ilusões nem a modas efêmeras, que muitas vezes deixam um trágico vazio espiritual! Recusai as soluções do dinheiro, do consumismo e da violência dissimulada que por vezes os meios de comunicação propõem”. 


Evangelização da juventude
“João Paulo II foi o grande marco da evangelização da juventude na história da Igreja”. Esta é a definição do assessor do Setor Juventude da Conferência Nacional do Bispos do Brasil (CNBB), padre Carlos Sávio, sobre o pontificado do antecessor de Bento XVI e o trabalho com os jovens.
De acordo com padre Sávio, todas as ações empreendidas pela Igreja a partir de então foram reflexo da adesão pessoal do Papa pela juventude. O sacerdote considera ainda que tudo o que Karol viveu em sua juventude, nos esportes, teatro etc, contribuiu substancialmente para seu pontificado e na sua maneira singular de falar aos jovens.



Ao destacar que não é possível não se emocionar com os discursos do Papa à juventude, o assessor da CNBB ressalta que os jovens sempre estiveram presentes na vida de João Paulo II e manifestavam sua proximidade a ele: “Os jovens não o deixaram, nem nos momentos mais difíceis de sua vida, de sua doença. Os jovens estavam de prontidão porque sentiam o seu carinho, o afago e a pertença que o Papa tinha para com os jovens da Igreja”.


A continuidade em Bento XVI


Padre Carlos Sávio afirma ainda que todo o trabalho de evangelização com a juventude tem sua continuidade com o Papa Bento XVI.


Na noite do dia 25 de março de 2010, por exemplo, ele se reuniu com mais de 70 mil jovens de Roma e de todo mundo para celebrar os 25 anos das Jornadas Mundiais da Juventude. 


No encontro, Bento XVI renovou a sua unidade com João Paulo II na evangelização dos jovens:


"Hoje eu renovo esse apelo à nova geração para que dê testemunho com a força humilde e luminosa da verdade, a fim de que aos homens e às mulheres do terceiro milênio não faltem o modelo autêntico: Jesus Cristo".


Na ocasião, o sucessor do Papa Karol enfatizou aos jovens ali reunidos que é possível fazer uma opção pelas renúncias quando se atribui um sentido maior a elas. “A arte de ser homem exige renúncias e as renúncias verdadeiras, que nos ajudam a encontrar a estrada da vida, a arte da vida, nos são indicadas na Palavra de Deus e nos ajudam a não cair no abismo das drogas, do álcool, da escravidão da sexualidade, da escravidão do dinheiro e da preguiça", ressaltou. 

Fonte: Canção Nova
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Papa explica significado do Tríduo Pascal: acolher vontade de Deus

O critério que guiou cada escolha de Jesus durante toda a sua vida foi a firme vontade de amar o Pai, de ser um com o Pai, e ser-Lhe fiel. Essa decisão de corresponder ao seu amor o levou a abraçar, em cada circunstância, o projeto do Pai. No reviver o santo Tríduo, disponhamo-nos a acolher também nós na nossa vida a vontade de Deus, conscientes de que na vontade de Deus, também se parece dura, em contraste com as nossas intenções, encontra-se o nosso verdadeiro bem, o caminho da vida", destacou o Papa Bento XVI na Catequesenesta quarta-feira, 20, dedicada ao sentido do Tríduo Pascal, que começa na Quinta-feira Santa e vai até o Sábado Santo.

O Pontífice exortou os fiéis reunidos na Praça de São Pedro a acolher o mistério da Salvação operada por Cristo e a participar intensamente do Tríduo, buscando o recolhimento e a oração, de forma a alcançar mais profundamente a fonte de graça que é esse período para a vida de cada cristão.

Sobre o episódio em que Jesus dirige-se ao Horto das Oliveiras para rezar com o Pai e pede para que os discípulos Pedro, Tiago e João vigiem com ele - os três adormecem e não atendem ao pedido do Senhor -, recordado na Adoração da Quinta-feira Santa, o Papa explicou:

"É uma mensagem permanente para todos os tempos, porque a sonolência dos discípulos era não somente o problema daquele momento, mas é o problema de toda a história. A questão está em que consiste essa sonolência, em que consistiria a vigilância à qual o Senhor nos convida. Diria que a sonolência dos discípulos ao longo da história é uma certa insensibilidade da alma frente ao poder do mal, uma insensibilidade por todo o mal do mundo. É insensibilidade por Deus: essa é a nossa verdadeira sonolência; essa insensibilidade pela presença de Deus que nos torna insensíveis também para o mal. Não ouvimos Deus – nos perturbaria – e assim não ouvimos, naturalmente, também a força do mal e permanecemos sobre a estrada da nossa comodidade. A adoração noturna da Quinta-feira Santa, o ser vigilantes com o Senhor, deveria ser exatamente o momento para fazer-nos refletir sobre a sonolência dos discípulos, dos defensores de Jesus, dos apóstolos, de nós, que não vemos, não desejamos ver toda a força do mal, e que não desejamos entrar na sua paixão pelo bem, pela presença de Deus no mundo, pelo amor ao próximo e a Deus".

O Papa também sublinhou que a oração do Senhor no Horto - "Não a minha vontade, mas a tua seja realizada" - indica que a vontade puramente humana do Senhor era não querer morrer, que lhe fosse afastado o cálice do sofrimento:

"E assim Jesus transforma, nessa oração, a aversão natural, a aversão contra o cálice, contra a sua missão de morrer por nós; transforma essa sua vontade natural em vontade de Deus, em um 'sim' à vontade de Deus. O homem por si só é tentado a opor-se à vontade de Deus, a ter a intenção de seguir a própria vontade, de sentir-se livre somente se é autônomo. Esse é o drama da nossa redenção, que Jesus puxa para o alto a nossa vontade, toda a nossa aversão contra a vontade de Deus e a nossa aversão contra a morte e o pecado, e a une com a vontade do Pai: 'Não a minha vontade mas a tua'. Nessa transformação do 'não' em 'sim', nessa inserção da vontade da criatura na vontade do Pai, Ele transforma a humanidade e nos redime. E convida-nos a entrar neste seu movimento: sair do nosso 'não' e entrar no 'sim' do Filho. A minha vontade existe, mas decisiva é a vontade do Pai, porque essa é a verdade e o amor. Se refletimos sobre este drama do Getsemani, podemos também ver o grande contraste entre Jesus com a angústia, com o seu sofrimento, em relação ao grande filósofo Sócrates, que permanece pacífico, sem perturbação diante da morte. E parece esse o ideal. Podemos admirar esse filósofo, mas a missão de Jesus era uma outra. A sua missão não era essa total indiferença e liberdade; a sua missão era levar em si todo o nosso sofrimento, todo o drama humano. E por isso exatamente essa humilhação do Getsemani é essencial para a missão do Homem-Deus. Ele carrega em si o nosso sofrimento, a nossa pobreza, e a transforma segundo a vontade de Deus. E assim abre as portas do céu, abre o céu".



Dia a dia

O Santo Padre explicou que a Quinta-feira Santa é o dia em que se faz memória da instituição da Eucaristia e do Sacerdócio Ministerial. "Na tarde da Quinta-feira Santa inicia efetivamente o Tríduo Pascal, com a memória da Última Ceia, na qual Jesus instituiu o Memorial da sua Páscoa, dando cumprimento ao rito pascal hebraico. A Quinta-feira Santa, enfim, encerra-se com a Adoração eucarística, na recordação da agonia do Senhor no Horto das Oliveiras", disse.

A Sexta-feira Santa é dedicada à memória da paixão e da morte do Senhor. "Adoraremos Cristo Crucificado, participaremos nos seus sofrimentos com a penitência e o jejum. Acompanhemos, portanto, na Sexta-feira Santa também nós Jesus que sai ao Calvário, deixemo-nos guiar por Ele até a cruz, recebamos a oferta do seu corpo imolado", afirmou.

Já na noite do Sábado Santo, celebra-se a solene Vigília Pascal, "na qual nos é anunciada a ressurreição de Cristo, a sua vitória definitiva sobre a morte que nos interpela a ser n'Ele homens novos", concluiu. 


Fonte: Canção Nova
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Igreja celebra 6 anos da nomeação de Bento XVI

No dia 19 de abril de 2005, os olhos do mundo inteiro estavam voltados para o Vaticano à espera do anúncio de um novo Papa. Às 17h50 a fumaça branca começou a sair pela chaminé da Capela Sistina, o sinal de que os 115 cardeais reunidos haviam eleito o novo sucessor de Pedro. 

Poucos minutos depois, Joseph Ratzinger se apresentou diante dos fiéis como um "humilde trabalhador das vinhas do Senhor" adotando o nome de Bento XVI, para recordar Bento XV, "um valente profeta da paz", como assim o definiu.

"Queridos irmãos e irmãs, depois do grande Papa João Paulo II, os cardeais elegeram a mim, um simples e humilde trabalhador na vinha do Senhor. Me consola saber que o Senhor sabe trabalhar e agir mesmo com instrumentos insuficientes e, acima de tudo, me confio às vossas orações. Na alegria do Senhor ressuscitado e, confiante na sua ajuda permanente, vamos em frente. O senhor nos ajudará e Maria, sua mãe, estará ao nosso lado". Essas foram suas primeiras palavras como novo Papa pronunciadas aos fiéis reunidos na Praça de São Pedro, no Vaticano.

O 264º Papa na história da Igreja assumiu com a difícil missão de suceder o estimado João Paulo II. Quando assumiu o pontificado e, ainda hoje, a mídia causa certa resistência às mensagens de Bento XVI. Mas seu amor por Cristo e por Sua Igreja e sua sensibilidade diante das angústias humanas foram possíveis constar nesses seis anos de pontificado por meio de seus discursos e seu olhar simples e sereno.

“Rezem por mim para que eu aprenda sempre mais a amar o Senhor. Rezem por mim para que eu aprenda sempre mais a amar o seu rebanho, vocês, Santa Igreja. Cada um de vocês particularmente e vocês todos. Rezem para que eu não fuja por medo, diante dos lobos", disse Bento XVI. 

Joseph Ratzinger entra no sexto ano de papado com muitos empenhos e compromissos marcados. A terceira parte do seu livro "Jesus de Narazé", dedicado à infância de Jesus e ao começo de sua pregação, tem lançamento previsto para o fim do ano.

Fonte: Canção Nova 
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Início da Semana Santa - Domingo de Ramos

        O Domingo de Ramos dá início à Semana Santa e lembra a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, aclamado pelos judeus.Neste dia a Igreja recorda os louvores da multidão cobrindo os caminhos para a passagem de Jesus, com ramos e matos proclamando: “Hosana ao Filho de David. Bendito o que vem em nome do Senhor”. (Lc 19, 38 – MT 21, 9). Com esse gesto, portando ramos durante a procissão, os cristãos de hoje manifestam sua fé em Jesus como Rei e Senhor.
  Em nossa paróquia houve missa e procissão dos Ramos na Comunidade de Jaconé e na Comunidade do Centro (Matriz). 
Confira as + fotos em: 
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Arquidiocese de Niterói inaugura rádio web oficial

Nesta quarta-feira, 20, a arquidiocese de Niterói (RJ) inaugura a sua rádio web que levará a informação arquidiocesana para todo o mundo. Daqui a pouco às 11h, será celebrada uma missa presidida pelo arcebispo de Niterói, dom Alano Maria Pena e concelebrada pelo bispo auxiliar, dom Roberto Francisco, na cúria arquidiocesana de Niterói. Acompanhe a Santa Missa através do site: http://arquidiocesedeniteroi.org.br
 A rádio terá o nome de Anunciadora, fazendo menção à padroeira da arquidiocese que é Nossa Senhora Auxiliadora. A rádio terá uma programação com músicas católicas, juntamente com boletins, informativos, orações e entrevistas.
Para ouvir a rádio, acesse o site da arquidiocese de Niterói, no endereço: www.arquidiocesedeniteroi.org.br ou no site da rádio web Anunciadora, no www.radioanunciadora.org.br
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Grupo Jovem Amigos de Cristo - 23 anos!


No último sábado, não só comemoramos o Dom da Vida do nosso querido Papa Bento XVI, aqui em nossa paróquia comemoramos o aniversário do Grupo Jovem Amigos de Cristo, mais conhecido como o GJAC que completou 23 anos, conheça um pouco sobre a história deste grupo de jovens: 
Sobre o histórico,  o GJAC nasceu através de uma aposta  o então seminarista Marcos (hoje Padre Marcos), em 1988, desafiou os jovens a se reunirem. Ele fez uma provocação, tipo: "Eu duvido que vocês consigam!". Esse desafio mexeu tanto com aquela turma que eles se empenharam em chamar amigos e, no sábado seguinte (16/04/1988), o Salão Paroquial estava cheio de jovens. Foi dessa forma que o GJAC nasceu. De uma provocação. Não há nada que movimente mais o jovem do que uma boa provocação.
A partir dai todos os sábados até hoje os jovens se reúnem para partilhar, cantar, orar... e claro se divertir
Vejas as fotos de antigamente e de hoje do GJAC em : http://www.flogao.com.br/gjacsaquarema
E também participe da Comunidade do Orkut: Grupo Jovem Amigos de Cristo e fique por dentro de tudo que acontece no GJAC. 




E você jovem?! Quer fazer parte desta história, como a 23 anos, os GJAC se reuni aos sábados no Salão Paroquial após a missa das 18h na Igreja Matriz. 

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quarta-feira, 13 de abril de 2011

Igreja no Brasil ganha três novas Arquidioceses

A Igreja no Brasil amanheceu nesta quarta-feira, 13, com três importantes novidades. O Papa Bento XVI erigiu as Províncias Eclesiásticas de Pelotas, Santa Maria e Passo Fundo, todas no Rio Grande do Sul. A mudança faz com que todas passem a ser Arquidioceses, cada uma com suas respectivas dioceses sufragâneas (subordinadas). Até então, o estado contava apenas com a Arquidiocese de Porto Alegre, à qual estavam ligadas todas as dioceses gaúchas.

A Província Eclesiática de Porto Alegre conserva as dioceses sufragâneas de Caxias do Sul, Novo Hamburgo, Osório e Montenegro.

 - Província Eclesiástica de Pelotas
Elevada a Igreja Metropolitana a sede bispal de Pelotas. As dioceses sufragâneas são Bagé e Rio Grande. O primeiro Arcebispo Metropolitano é Dom Jacinto Bergmann, até então Bispo de Pelotas;

 - Província Eclesiástica de Santa Maria
Elevada a Igreja Metropolitana a sede bispal de Santa Maria. As dioceses sufragâneas são Uruguaiana, Cruz Alta, Santo Ângelo, Santa Cruz do Sul e Cachoeira do Sul. O primeiro Arcebispo Metropolitano é Dom Hélio Adelar Rubert, até então Bispo de Santa Maria;

 - Província Eclesiástica de Passo Fundo
Elevada a Igreja Metropolitana a sede bispal de Passo Fundo. As dioceses sufragâneas são Vacaria, Frederico Westphalen e Erexim. O primeiro Arcebispo Metropolitano é Dom Pedro Ercílio Simon, até então Bispo de Passo Fundo.




Fonte: Canção Nova 
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Viagem de Bento XVI à Alemanha terá cunho ecumênico

Uma visita que “não é voltada somente aos católicos”. Assim é definida a viagem que o Papa Bento XVI fará à Alemanha, entre os dias 22 a 25 de setembro, pelo o presidente da Conferência Episcopal alemã, monsenhor Robert Zollitsch.

A Igreja na Alemanha antecipou a data e o itinerário da visita pastoral, e em comunicado destacou que esta será uma visita de cunho “ecumênico”, em especial na cidade de Erfurt, onde Martin Lutero inciou a reforma protestante. “A visita do Santo Padre à região de  Eichsfeld quer ser um sinal de encorajamento e reforçamento na nossa fé”, destaca o bispo de Erfurt, Dom Joachim Wanke, em comunicado aos bispos alemães.

Encontro com autoridades civis e religiosas 

Segundo o bispo de  Erfurt, este terceiro retorno de Bento XVI à Alemanha “prevê hospedagens nas maiores cidades, Berlim, Erfurt e Friburgo, e grandes celebrações litúrgicas nas três dioceses”.

Nesta terça-feira, 12, foi lançado o site dedicado à viagem de setembro (papst-in-deutschland.de). Na página é possível conferir informações sobre a programação e fazer a pré-inscrição para a participação das celebrações Eucarísticas que serão presididas por Bento XVI.

A partir da publicação da programação oficial  por parte da Santa Sé, os bispos alemães anteciparam as linhas gerais dos eventos: A chegada do Papa no aeroporto de Berlim, na quinta-feira, 22 de setembro, está prevista para às 10h30 e depois das visitas oficiais estão previstas três Missas papais, uma delas celebrada diante do Palácio de Charlottenburg.

No dia seguinte, o Pontífice irá à Erfurt, onde encontrará com membros da Igreja evangélica alemã no convento agostiniano da cidade e lá será realizada uma celebração ecumênica da Palavra. 

Durante a tarde, ele visitará o santuário de Etzelsbach, em Eichsfeld, e no sábado, 24 de setembro, presidirá lá a celebração da Eucaristia. 

No fim deste dia, Bento XVI se hospedará em Friburgo onde se encontrará com membros da Igreja Ortodoxa e em seguida participará da vigília de oração com os jovens da região.

Na manhã do domingo, 25 de setembro, o Papa presidirá  uma Missa no aeroporto de Friburgo, e na parte da tarde fará um discurso na Sala de Concertos da cidade para depois retornar a Roma.  

O programa da visita, ressalta ainda o comunicado dos bispos alemães, prevê ainda um encontro de Bento XVI com representantes do Conselho dos Judeus, com delegados do Islamismo e com membros do Comitê central dos católicos alemães.

Na programação também estão previstos encontros com as autoridades máximas de Estado, entre elas, a chanceler Angela Merkel. 

Fonte: Canção Nova 
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terça-feira, 12 de abril de 2011

Esquecer raízes cristãs é "moda" na Europa, afirma Bento XVI

A valorização do patrimônio cristão da Europa foi o tema forte do discurso de Bento XVI ao novo embaixador da Croácia, Filip Vučak, recebido em audiência na manhã desta segunda-feira, 11, para apresentar suas cartas credenciais ao Pontífice.

O Papa ressaltou uma certa moda de "amnésia coletiva" que desejaria negar a evidência histórica das raízes cristãs do Velho Continente. "Está em moda ter amnésia e negar as evidências históricas. Afirmar que a Europa não tem raízes cristãs equivale pretender que um homem possa viver sem oxigênio e nutrição. É preciso não ter vergonha de reclamar e sustentar a verdade, refutando, se necessário, aquilo que é contrário", evidenciou.

"Seria ilusório querer negar a própria identidade para abraçar uma outra, nascida em circunstâncias bem diferentes aquelas que deram origem à cultura e vida religiosa da Croácia", continuou.

A 20 anos de sua independência, o país acelera o passo rumo à integração na União Européia, oportunidade de dar uma contribuição a todo o continente. "O vosso país não aderirá somente a um sistema econômico e jurídico com suas vantagens e limites. Ao mesmo tempo, poderá aportar uma contribuição própria. Não tenhais medo de reivindicar, com determinação, o respeito pela identidade religiosa e cultural", afirmou.

O Papa também se disse certo de que o país saberá defender a própria identidade com convicção e orgulho, evitando os novos obstáculos que se apresentarão sob o pretexto de uma liberdade religiosa mal compreendida, como iniciativas contrárias ao direito natural, à família e à moral. Da mesma forma, elogiou o papel da Croácia na promoção da paz na sua região, particularmente com relação à Bósnia-Herzegovina.

Por fim, manifestou sua alegria pela próxima visita em terra croata, programada para junho, a primeira ao país como Papa, embora já a tenha realizado mais vezes enquanto Cardeal. O tema da viagem será "Unidos em Cristo". "É esse unidos que desejo celebrar com o vosso povo. Unidos, apesar das inumeráveis diferenças humanas, unidos por causa dessas mesmas diferenças", disse.

O Parlamento croata proclamou 2011 como "Ano Bošcović", em honra ao cientista e filósofo jesuíta que demonstrou a possibilidade de "fazer viver em harmonia a ciência e a fé, o serviço à pátria e ao compromisso na Igreja", concluiu Bento XVI.


Fonte: Canção Nova
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Vaticano decreta data de memória litúrgica de JPII

Em razão da beatificação de João Paulo II, que será presidida pelo Papa Bento XVI no dia 1º de maio, a Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos emitiu um decreto regulamentando o culto litúrgico reservado ao futuro beato.

O dia 22 de outubro foi escolhido para celebração em memória de João Paulo II na Diocese de Roma e nas dioceses da Polônia.


Confira a íntegra do decreto

Para o culto litúrgico e prestação de homenagem em honra ao Beato João Paulo II 

Em caráter excepcional, reconhecida por toda a Igreja Católica espalhada por toda a terra é a beatificação do Venerável João Paulo II, de feliz memória, que acontecerá na Praça São Pedro, em Roma, presidida pelo Santo Padre  Bento XVI.

Em vista de tal extraordinariedade, foi recebido numerosos pedidos sobre o culto litúrgico em honra do novo beato. Segundo pontos e formas estabelecidas pela lei, esta Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos comunica a disposição destes pedidos.

Se dispõe que no ano sucessivo à beatificação de João Paulo II, até o dia 1º de maio de 2012, seja possível celebrar uma Santa Missa em Ação de Graça nos lugares e dias significativos. A responsabilidade de estabelecer o dia ou os dias, como também o lugar e os lugares de encontro do povo de Deus, compete ao bispo diocesano para a sua diocese. Consideradas as necessidades físicas e as conveniências pastorais, se concede a possibilidade de celebrar uma Santa Missa em honra ao novo beato em um domingo durante o ano como também em um dia entre 10 e 13, da tabela dos dias litúrgicos.

Do mesmo modo, para as famílias religiosas compete ao Superior Geral oferecer indicações sobre os dias e lugares significativos para toda a família religiosa.

Para a Santa Missa, haverá a possibilidade de cantar o Glória, recolhimento da coleta em honra ao beato. Já as outras orações, o prefácio, as antífonas e leituras bíblicas são extraídas em comunhão com os pastores para a memória de um Papa.

Se ocorrer num domingo durante o ano, para as leituras bíblicas, se poderá escolher textos adequados pela Comunidade dos pastores para a primeira leitura, Salmo responsorial e ao Evangelho.

As inscrições do novo Beato nos Calendários particulares

Se dispõe que, no Calendário próprio da Diocese de Roma e das dioceses da Polônia, a celebração do Beato João Paulo II, seja registrada no dia 22 de outubro e celebrada, a cada ano, como memória.

Sobre os textos litúrgico, se concede como própria a oração da comunidade e a segunda leitura do Oficio das leituras, com seu responsório. Os outros textos são escolhidos na Comunhão de pastores, para a memória de um Papa.

Quanto aos outros Calendário próprios, a requisição da memória facultativa do Beato João Paulo II poderá ser apresentada pela Congregação das Conferências dos Bispos para o seu território, pelo Bispo para a sua diocese e pelo Superior Geral para a sua família religiosa.

Dedicação de uma igreja a Deus em honra ao novo beato

A escolha do Beato João Paulo II como titular de uma igreja prevê induto da Sede Apostólica  (cf. Ordo dedicationis ecclesiae, Praenotanda, nº 4), exceto quando já esteja inscrita no calendário particular: neste caso, não é necessário o induto, pois na igreja na qual ele é titular, está reservado para o grau de festa (cf. Congregatio de Cultu Divino et Disciplina Sacramentorum, Notificatio de cultu Beatorum, 21 de maio de 1999, nº 9).

Não obstante qualquer disposição em contrário.



Da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, 2 de abril de 2011 


Fonte: Canção Nova
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Nova paróquia em nossa arquidiocese

Na solenidade de São José (dia 19 de Março), nossa Arquidiocese teve a instalação da nova Paróquia de São José e a posse de seu primeiro Pároco, o Padre Pedro de Oliveira Morais.
A Paróquia de São José, em Imbassaí/Maricá-RJ está localizada na Estrada Velha de Maricá, s/nº, ela foi criada por desmembramento da Paróquia Nossa Senhora do Amparo do Centro de Maricá.
A nova paróquia fará parte do Vicariato Episcopal Região Oceânica, cuja sede se encontra na Paróquia de São Sebastião, em Itaipu, Niterói-RJ. Também fazem parte do Vicariato Oceânico às paróquias de São José, em Cafubá/Piratininga, Niterói-RJ; Nossa Senhora de Fátima, em Itaipuaçu/Maricá-RJ; Nossa Senhora do Amparo, em Maricá-RJ; Nossa Senhora de Fátima, em Pendotiba, Niterói-RJ; Santa Terezinha do Menino Jesus, em Rio do Ouro, São Gonçalo e São Sebastião e Nossa Senhora de Fátima, em Tribobó, São Gonçalo.

Fonte: Arquidiocese de Niterói
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NOTA DE SOLIDARIEDADE

A Arquidiocese de Niterói manifesta sua profunda tristeza e pesar pelo trágico episódio que vitimou crianças inocentes em uma Escola Municipal do Rio de Janeiro, e expressa seus sentimentos de solidariedade às Famílias das vítimas. 
Diante de tão trágica violência, somos todos convocados a intensificar ainda mais o proposta dos caminhos do Evangelho que levam a uma superação da cultura e à implantação da cultura do amor e do perdão.

 Niterói, 07 de Abril de 2011
+D. Fr Alano Maria Pena OP
Arcebispo Metropolitano de Niterói
 
                                                             +D. Roberto Francisco Ferreria Paz
                                                         Bispo Auxiliar de Niterói
 
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