Igreja faz apelo pela Paz
Desde o último domingo, 21 de novembro, uma onda de violência atinge o Rio de Janeiro. Arrastões, atentados a ônibus, carros e confrontos com policiais têm assustado os moradores da cidade. Segundo o balanço mais recente da Policia Militar, 55 veículos foram queimados até a manhã desta quinta-feira, 25, 55 pessoas foram presas, 121 detidas e 29 armas apreendidas. Somente hoje, pelo menos 18 veículos foram queimados.
Com o apoio da Marinha, policiais entraram na comunidade Vila Cruzeiro nesta quinta-feira. O intenso tiroteio fechou o comércio e as escolas da região, ao todo 17 e também 12 creches não funcionaram pela manhã, deixando mais de 12.400 alunos sem estudar. A Universidade Estadual do Rio de Janeiro também suspendeu as aulas até sexta feira.
O Vigário Episcopal da Leopoldina e coordenador da Pastoral das Favelas, Monsenhor Luiz Antônio Lopes comentou a situação e fez um apelo às autoridades públicas.
- Temos sido bombardeados por essas noticias de violência e percebemos essa realidade cada vez mais próxima de nossas residências. O poder público tem que se fazer presente. Todo o confronto é um risco muito grande para a população. Eu faço um apelo não só para as autoridades, mas também para a população. Para que todos tomem cuidado e não se exponham nessa situação, pediu Monsenhor Luiz Antônio.
A violência também ganhou a internet, através das redes sociais. Nove dos dez termos mais citados do microblog Twitter, na tarde dessa quinta feira, eram relacionados aos ataques no Rio de Janeiro.
O Arcebispo do Rio, Dom Orani Tempesta, demonstrou a sua solidariedade com todos os que estão vivenciando a violência na cidade e lamentou os acontecimentos.
- Estamos sofrendo, junto de todos, mas com muita confiança e esperança de que tudo vai se resolver. Creio que o nosso apelo aos que estão no Rio é de que rezemos e trabalhemos pela paz. Temos certeza de que as autoridades vão encontrar, na luz de Cristo e na responsabilidade com a cidade, um clima que favoreça o Rio de Janeiro, disse.
Fonte/Foto: Arquidiocese do Rio de Janeiro/Reuters
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