sábado, 5 de fevereiro de 2011

Cristãos devem defender a fé e atuar nas universidades

A Universidade molda a cultura de um povo, pois é dela que saem os profissionais que ajudam a formar o rosto da sociedade. Por isso o apresentador do programa Escola da Fé da TV Canção Nova e escritor, professor Felipe Aquino, defende que os cristãos não apenas podem, mas devem marcar presença nos bancos universitários.

“É muito importante que essas pessoas sejam formadas também pela óptica cristã. Se nós não evangelizarmos a universidade os profissionais saem dela adversos a Igreja, alguns até anti-cristãos, combatendo a Igreja”, enfatiza o professor. 

A falta de conhecimento ou uma leitura equivocada da história faz com que muitos jovens tomem uma posição hostil perante a Igreja. Segundo o professor Aquino, muitos professores, especialmente nas áreas das ciências humanas, mostram muitas vezes os erros dos filhos da Igreja como a Inquisição, o caso de Joana d'Arc, de Galileu Galilei, as Cruzadas, fora de um contexto histórico, analisando o passado com a mentalidade do presente, o que é um erro histórico crasso, onde se comete uma injustiça muito grande.

Além disso, muitos professores universitários esquecem de mencionar as maravilhas que a Igreja fez e os grande cientistas da Igreja  e  os grandes homens que salvaram o ocidente como São Leão Magno e como São Gregório Magino. 

“Ai a importância dos cristãos atuarem nas universidades de modo a mostrar o que de fato é a Igreja: A instituição que mais fez caridade na história do ocidente, que fundou as universidade e que salvou a civilização ocidental depois que o Império Romano desabou nas mãos dos bárbaros”,  explica Aquino. 

A Igreja fundou as grande universidades do mundo como Bolonha na Itália, Oxford e Cambridgena Inglaterra, Sorbonia na França, La Sapienza na Itália, entre outras. Mas infelizmente, salienta o professor, as universidades foram dominadas por muito acadêmicos que são contra a Igreja  e o racionalismo, o iluminismo, o positivismo penetraram no meio acadêmico, e a cultura marxista do século XVII e XIX  tomou conta das universidade. “Uma cultura materialista e ateísta que não se coaduna com a fé católica de forma alguma, transformando as universidades em ambientes anti-católicos”, ressalta.

O que o professor Felipe Aquino propõe não é uma guerra santa, mas mostrar o lado importante da Igreja na história do mundo. Ele lembra que exitem boas universidades católicas, mas muitas só permanecem católicas no nome. Mas para avivar o cristianismo no meio acadêmico o professor destaca o grande contributo da atuação do movimento Universidades Renovadas e de encontros como aquele que a Canção Nova promove neste fim semana.

Este é o terceiro ano consecutivo que a Canção Nova sedia um Aprofundamento para Universitários. O tema do encontro deste ano é "A quem você quer servir?". Além do professor Felipe Aquino, outra presença confirmada no Aprofundamento é a do vigário judicial da Arquidiocese de Cuiabá (MT) e apresentador do programa Oitavo Dia da TV CN, padre Paulo Ricardo. 

O objetivo desse evento é auxiliar esse público a entender que entre fé e razão não há nenhuma barreira, mas uma harmonia natural. 

Aquino ressalta que que fé e razão vieram de Deus, pois Ele criou as leis da natureza e deu a fé aos homens, dessa forma um aspecto complementa o outro. “Durante 40 anos fui professor universitário, fiz mestrado, doutorado, pós doutorado, na Unesp, USP e ITA, e nunca senti uma oposição entre a fé e a razão, muito pelo contrário, uma fazia crescer a outra”, testemunha o professor.


Fonte: Canção Nova 

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