terça-feira, 29 de dezembro de 2009

MENSAGEM DE SUA SANTIDADE
BENTO XVI
PARA A CELEBRAÇÃO DO
DIA MUNDIAL DA PAZ

1 DE JANEIRO DE 2010

SE QUISERES CULTIVAR A PAZ, PRESERVA A CRIAÇÃO


1. Por ocasião do início do Ano Novo, desejo expressar os mais ardentes votos de paz a todas as comunidades cristãs, aos responsáveis das nações, aos homens e mulheres de boa vontade do mundo inteiro. Para este XLIII Dia Mundial da Paz, escolhi o tema: Se quiseres cultivar a paz, preserva a criação. O respeito pela criação reveste-se de grande importância, designadamente porque «a criação é o princípio e o fundamento de todas as obras de Deus» e a sua salvaguarda torna-se hoje essencial para a convivência pacífica da humanidade. Com efeito, se são numerosos os perigos que ameaçam a paz e o autêntico desenvolvimento humano integral, devido à desumanidade do homem para com o seu semelhante – guerras, conflitos internacionais e regionais, actos terroristas e violações dos direitos humanos –, não são menos preocupantes os perigos que derivam do desleixo, se não mesmo do abuso, em relação à terra e aos bens naturais que Deus nos concedeu. Por isso, é indispensável que a humanidade renove e reforce «aquela aliança entre ser humano e ambiente que deve ser espelho do amor criador de Deus, de Quem provimos e para Quem estamos a caminho».

2. Na encíclica Caritas in veritate, pus em realce que o desenvolvimento humano integral está intimamente ligado com os deveres que nascem da relação do homem com o ambiente natural, considerado como uma dádiva de Deus para todos, cuja utilização comporta uma responsabilidade comum para com a humanidade inteira, especialmente os pobres e as gerações futuras. Assinalei também que corre o risco de atenuar-se, nas consciências, a noção da responsabilidade, quando a natureza e sobretudo o ser humano são considerados simplesmente como fruto do acaso ou do determinismo evolutivo. Pelo contrário, conceber a criação como dádiva de Deus à humanidade ajuda-nos a compreender a vocação e o valor do homem; na realidade, cheios de admiração, podemos proclamar com o salmista: «Quando contemplo os céus, obra das vossas mãos, a lua e as estrelas que lá colocastes, que é o homem para que Vos lembreis dele, o filho do homem para dele Vos ocupardes?» (Sl 8, 4-5). Contemplar a beleza da criação é um estímulo para reconhecer o amor do Criador; aquele Amor que «move o sol e as outras estrelas».

3. Há vinte anos, ao dedicar a Mensagem do Dia Mundial da Paz ao tema Paz com Deus criador, paz com toda a criação, o Papa João Paulo II chamava a atenção para a relação que nós, enquanto criaturas de Deus, temos com o universo que nos circunda. «Observa-se nos nossos dias – escrevia ele – uma consciência crescente de que a paz mundial está ameaçada (…) também pela falta do respeito devido à natureza». E acrescentava que esta consciência ecológica «não deve ser reprimida mas antes favorecida, de maneira que se desenvolva e vá amadurecendo até encontrar expressão adequada em programas e iniciativas concretas». Já outros meus predecessores se referiram à relação existente entre o homem e o ambiente; por exemplo, em 1971, por ocasião do octogésimo aniversário da encíclica Rerum novarum de Leão XIII, Paulo VI houve por bem sublinhar que, «por motivo de uma exploração inconsiderada da natureza, [o homem] começa a correr o risco de a destruir e de vir a ser, também ele, vítima dessa degradação». E acrescentou que, deste modo, «não só o ambiente material se torna uma ameaça permanente – poluições e lixo, novas doenças, poder destruidor absoluto – mas é o próprio contexto humano que o homem não consegue dominar, criando assim para o dia de amanhã um ambiente global que se lhe poderá tornar insuportável. Problema social de grande envergadura, este, que diz respeito à inteira família humana».

4. Embora evitando de intervir sobre soluções técnicas específicas, a Igreja, «perita em humanidade», tem a peito chamar vigorosamente a atenção para a relação entre o Criador, o ser humano e a criação. Em 1990, João Paulo II falava de «crise ecológica» e, realçando o carácter prevalecentemente ético de que a mesma se revestia, indicava «a urgente necessidade moral de uma nova solidariedade».Hoje, com o proliferar de manifestações duma crise que seria irresponsável não tomar em séria consideração, tal apelo aparece ainda mais premente. Pode-se porventura ficar indiferente perante as problemáticas que derivam de fenómenos como as alterações climáticas, a desertificação, o deterioramento e a perda de produtividade de vastas áreas agrícolas, a poluição dos rios e dos lençóis de água, a perda da biodiversidade, o aumento de calamidades naturais, o desflorestamento das áreas equatoriais e tropicais? Como descurar o fenómeno crescente dos chamados «prófugos ambientais», ou seja, pessoas que, por causa da degradação do ambiente onde vivem, se vêem obrigadas a abandoná-lo – deixando lá muitas vezes também os seus bens – tendo de enfrentar os perigos e as incógnitas de uma deslocação forçada? Com não reagir perante os conflitos, já em acto ou potenciais, relacionados com o acesso aos recursos naturais? Trata-se de um conjunto de questões que têm um impacto profundo no exercício dos direitos humanos, como, por exemplo, o direito à vida, à alimentação, à saúde, ao desenvolvimento.

5. Entretanto tenha-se na devida conta que não se pode avaliar a crise ecológica prescindindo das questões relacionadas com ela, nomeadamente o próprio conceito de desenvolvimento e a visão do homem e das suas relações com os seus semelhantes e com a criação. Por isso, é decisão sensata realizar uma revisão profunda e clarividente do modelo de desenvolvimento e também reflectir sobre o sentido da economia e dos seus objectivos, para corrigir as suas disfunções e deturpações. Exige-o o estado de saúde ecológica da terra; reclama-o também e sobretudo a crise cultural e moral do homem, cujos sintomas há muito tempo que se manifestam por toda a parte.A humanidade tem necessidade de uma profunda renovação cultural; precisa de redescobrir aqueles valores que constituem o alicerce firme sobre o qual se pode construir um futuro melhor para todos. As situações de crise que está atravessando, de carácter económico, alimentar, ambiental ou social, no fundo são também crises morais e estão todas interligadas. Elas obrigam a projectar de novo a estrada comum dos homens. Impõem, de maneira particular, um modo de viver marcado pela sobriedade e solidariedade, com novas regras e formas de compromisso, apostando com confiança e coragem nas experiências positivas realizadas e rejeitando decididamente as negativas. É o único modo de fazer com que a crise actual se torne uma ocasião para discernimento e nova projectação.

6. Porventura não é verdade que, na origem daquela que em sentido cósmico chamamos «natureza», há «um desígnio de amor e de verdade»? O mundo «não é fruto duma qualquer necessidade, dum destino cego ou do acaso, (…) procede da vontade livre de Deus, que quis fazer as criaturas participantes do seu Ser, da sua sabedoria e da sua bondade».Nas suas páginas iniciais, o livro do Génesis introduz-nos no projecto sapiente do cosmos, fruto do pensamento de Deus, que, no vértice, colocou o homem e a mulher, criados à imagem e semelhança do Criador, para «encher e dominar a terra» como «administradores» em nome do próprio Deus (cf. Gn 1, 28). A harmonia descrita na Sagrada Escritura entre o Criador, a humanidade e a criação foi quebrada pelo pecado de Adão e Eva, do homem e da mulher, que pretenderam ocupar o lugar de Deus, recusando reconhecer-se como suas criaturas. Em consequência, ficou deturpada também a tarefa de «dominar» a terra, de a «cultivar e guardar» e gerou-se um conflito entre eles e o resto da criação (cf. Gn 3, 17-19). O ser humano deixou-se dominar pelo egoísmo, perdendo o sentido do mandato de Deus, e, no relacionamento com a criação, comportou-se como explorador pretendendo exercer um domínio absoluto sobre ela. Mas o verdadeiro significado do mandamento primordial de Deus, bem evidenciado no livro do Génesis, não consistia numa simples concessão de autoridade, mas antes num apelo à responsabilidade. Aliás, a sabedoria dos antigos reconhecia que a natureza está à nossa disposição, mas não como «um monte de lixo espalhado ao acaso»,enquanto a Revelação bíblica nos fez compreender que a natureza é dom do Criador, o Qual lhe traçou os ordenamentos intrínsecos a fim de que o homem pudesse deduzir deles as devidas orientações para a «cultivar e guardar» (cf. Gn 2, 15). Tudo o que existe pertence a Deus, que o confiou aos homens, mas não à sua arbitrária disposição. E quando o homem, em vez de desempenhar a sua função de colaborador de Deus, se coloca no lugar de Deus, acaba por provocar a rebelião da natureza, «mais tiranizada que governada por ele».O homem tem, portanto, o dever de exercer um governo responsável da criação, preservando-a e cultivando-a.

7. Infelizmente temos de constatar que um grande número de pessoas, em vários países e regiões da terra, experimenta dificuldades cada vez maiores, porque muitos se descuidam ou se recusam a exercer sobre o ambiente um governo responsável. O Concílio Ecuménico Vaticano II lembrou que «Deus destinou a terra com tudo o que ela contém para uso de todos os homens e povos». Por isso, a herança da criação pertence à humanidade inteira. Entretanto o ritmo actual de exploração põe seriamente em perigo a disponibilidade de alguns recursos naturais não só para a geração actual, mas sobretudo para as gerações futuras.Ora não é difícil constatar como a degradação ambiental é muitas vezes o resultado da falta de projectos políticos clarividentes ou da persecução de míopes interesses económicos, que se transformam, infelizmente, numa séria ameaça para a criação. Para contrastar tal fenómeno, na certeza de que «cada decisão económica tem consequências de carácter moral», é necessário também que a actividade económica seja mais respeitadora do ambiente. Quando se lança mão dos recursos naturais, é preciso preocupar-se com a sua preservação prevendo também os seus custos em termos ambientais e sociais, que se devem contabilizar como uma parcela essencial da actividade económica. Compete à comunidade internacional e aos governos nacionais dar os justos sinais para contrastar de modo eficaz, no uso do ambiente, as modalidades que resultem danosas para o mesmo. Para proteger o ambiente e tutelar os recursos e o clima é preciso, por um lado, agir no respeito de normas bem definidas mesmo do ponto de vista jurídico e económico e, por outro, ter em conta a solidariedade devida a quantos habitam nas regiões mais pobres da terra e às gerações futuras.

8. Na realidade, é urgente a obtenção de uma leal solidariedade entre as gerações. Os custos resultantes do uso dos recursos ambientais comuns não podem ficar a cargo das gerações futuras. «Herdeiros das gerações passadas e beneficiários do trabalho dos nossos contemporâneos, temos obrigações para com todos, e não podemos desinteressar-nos dos que virão depois de nós aumentar o círculo da família humana. A solidariedade universal é para nós não só um facto e um benefício, mas também um dever. Trata-se de uma responsabilidade que as gerações presentes têm em relação às futuras, uma responsabilidade que pertence também a cada um dos Estados e à comunidade internacional».O uso dos recursos naturais deverá verificar-se em condições tais que as vantagens imediatas não comportem consequências negativas para os seres vivos, humanos e não humanos, presentes e vindouros; que a tutela da propriedade privada não dificulte o destino universal dos bens; que a intervenção do homem não comprometa a fecundidade da terra para benefício do dia de hoje e do amanhã. Para além de uma leal solidariedade entre as gerações, há que reafirmar a urgente necessidade moral de uma renovada solidariedade entre os indivíduos da mesma geração, especialmente nas relações entre os países em vias de desenvolvimento e os países altamente industrializados: «A comunidade internacional tem o imperioso dever de encontrar as vias institucionais para regular a exploração dos recursos não renováveis, com a participação também dos países pobres, de modo a planificar em conjunto o futuro». A crise ecológica manifesta a urgência de uma solidariedade que se projecte no espaço e no tempo. Com efeito, é importante reconhecer, entre as causas da crise ecológica actual, a responsabilidade histórica dos países industrializados. Contudo os países menos desenvolvidos e, de modo particular, os países emergentes não estão exonerados da sua própria responsabilidade para com a criação, porque o dever de adoptar gradualmente medidas e políticas ambientais eficazes pertence a todos. Isto poder-se-ia realizar mais facilmente se houvesse cálculos menos interesseiros na assistência, na transferência dos conhecimentos e tecnologias menos poluidoras.

9. Um dos nós principais a enfrentar pela comunidade internacional é, sem dúvida, o dos recursos energéticos, delineando estratégias compartilhadas e sustentáveis para satisfazer as necessidades de energia da geração actual e das gerações futuras. Para isso, é preciso que as sociedades tecnologicamente avançadas estejam dispostas a favorecer comportamentos caracterizados pela sobriedade, diminuindo as próprias necessidades de energia e melhorando as condições da sua utilização. Ao mesmo tempo é preciso promover a pesquisa e a aplicação de energias de menor impacto ambiental e a «redistribuição mundial dos recursos energéticos, de modo que os próprios países desprovidos possam ter acesso aos mesmos». Deste modo, a crise ecológica oferece uma oportunidade histórica para elaborar uma resposta colectiva tendente a converter o modelo de desenvolvimento global segundo uma direcção mais respeitadora da criação e de um desenvolvimento humano integral, inspirado nos valores próprios da caridade na verdade. Faço votos, portanto, de que se adopte um modelo de desenvolvimento fundado na centralidade do ser humano, na promoção e partilha do bem comum, na responsabilidade, na consciência da necessidade de mudar os estilos de vida e na prudência, virtude que indica as acções que se devem realizar hoje na previsão do que poderá suceder amanhã.

10. A fim de guiar a humanidade para uma gestão globalmente sustentável do ambiente e dos recursos da terra, o homem é chamado a concentrar a sua inteligência no campo da pesquisa científica e tecnológica e na aplicação das descobertas que daí derivam. A «nova solidariedade», que João Paulo II propôs na Mensagem para o Dia Mundial da Paz de 1990, e a «solidariedade global», a que eu mesmo fiz apelo na Mensagem para o Dia Mundial da Paz de 2009, apresentam-se como atitudes essenciais para orientar o compromisso de tutela da criação através de um sistema de gestão dos recursos da terra melhor coordenado a nível internacional, sobretudo no momento em que se vê aparecer, de forma cada vez mais evidente, a forte relação que existe entre a luta contra a degradação ambiental e a promoção do desenvolvimento humano integral. Trata-se de uma dinâmica imprescindível, já que «o desenvolvimento integral do homem não pode realizar-se sem o desenvolvimento solidário da humanidade».Muitas são hoje as oportunidades científicas e os potenciais percursos inovadores, mediante os quais é possível fornecer soluções satisfatórias e respeitadoras da relação entre o homem e o ambiente. Por exemplo, é preciso encorajar as pesquisas que visam identificar as modalidades mais eficazes para explorar a grande potencialidade da energia solar. A mesma atenção se deve prestar à questão, hoje mundial, da água e ao sistema hidrogeológico global, cujo ciclo se reveste de primária importância para a vida na terra, mas está fortemente ameaçado na sua estabilidade pelas alterações climáticas. De igual modo deve-se procurar apropriadas estratégias de desenvolvimento rural centradas nos pequenos cultivadores e nas suas famílias, sendo necessário também elaborar políticas idóneas para a gestão das florestas, o tratamento do lixo, a valorização das sinergias existentes no contraste às alterações climáticas e na luta contra a pobreza. São precisas políticas nacionais ambiciosas, completadas pelo necessário empenho internacional que há-de trazer importantes benefícios sobretudo a médio e a longo prazo. Enfim, é necessário sair da lógica de mero consumo para promover formas de produção agrícola e industrial que respeitem a ordem da criação e satisfaçam as necessidades primárias de todos. A questão ecológica não deve ser enfrentada apenas por causa das pavorosas perspectivas que a degradação ambiental esboça no horizonte; o motivo principal há-de ser a busca duma autêntica solidariedade de dimensão mundial, inspirada pelos valores da caridade, da justiça e do bem comum. Por outro lado, como já tive ocasião de recordar, a técnica «nunca é simplesmente técnica; mas manifesta o homem e as suas aspirações ao desenvolvimento, exprime a tensão do ânimo humano para uma gradual superação de certos condicionamentos materiais. Assim, a técnica insere-se no mandato de “cultivar e guardar a terra” (cf. Gn 2, 15) que Deus confiou ao homem, e há-de ser orientada para reforçar aquela aliança entre ser humano e ambiente em que se deve reflectir o amor criador de Deus».

11. É cada vez mais claro que o tema da degradação ambiental põe em questão os comportamentos de cada um de nós, os estilos de vida e os modelos de consumo e de produção hoje dominantes, muitas vezes insustentáveis do ponto de vista social, ambiental e até económico. Torna-se indispensável uma real mudança de mentalidade que induza a todos a adoptarem novos estilos de vida, «nos quais a busca do verdadeiro, do belo e do bom e a comunhão com os outros homens, em ordem ao crescimento comum, sejam os elementos que determinam as opções do consumo, da poupança e do investimento».Deve-se educar cada vez mais para se construir a paz a partir de opções clarividentes a nível pessoal, familiar, comunitário e político. Todos somos responsáveis pela protecção e cuidado da criação. Tal responsabilidade não conhece fronteiras. Segundo o princípio de subsidiariedade, é importante que cada um, no nível que lhe corresponde, se comprometa a trabalhar para que deixem de prevalecer os interesses particulares. Um papel de sensibilização e formação compete de modo particular aos vários sujeitos da sociedade civil e às organizações não-governamentais, empenhados com determinação e generosidade na difusão de uma responsabilidade ecológica, que deveria aparecer cada vez mais ancorada ao respeito pela «ecologia humana». Além disso, é preciso lembrar a responsabilidade dos meios de comunicação social neste âmbito, propondo modelos positivos que sirvam de inspiração. É que ocu-par-se do ambiente requer uma visão larga e global do mundo; um esforço comum e responsável a fim de passar de uma lógica centrada sobre o interesse egoísta da nação para uma visão que sempre abrace as necessidades de todos os povos. Não podemos permanecer indiferentes àquilo que sucede ao nosso redor, porque a deterioração de uma parte qualquer do mundo recairia sobre todos. As relações entre pessoas, grupos sociais e Estados, bem como as relações entre homem e ambiente são chamadas a assumir o estilo do respeito e da «caridade na verdade». Neste contexto alargado, é altamente desejável que encontrem eficaz correspondência os esforços da comunidade internacional que visam obter um progressivo desarmamento e um mundo sem armas nucleares, cuja mera presença ameaça a vida da terra e o processo de desenvolvimento integral da humanidade actual e futura.

12. A Igreja tem a sua parte de responsabilidade pela criação e sente que a deve exercer também em âmbito público, para defender a terra, a água e o ar, dádivas feitas por Deus Criador a todos, e antes de tudo para proteger o homem contra o perigo da destruição de si mesmo. Com efeito, a degradação da natureza está intimamente ligada à cultura que molda a convivência humana, pelo que, «quando a “ecologia humana”é respeitada dentro da sociedade, beneficia também a ecologia ambiental». Não se pode pedir aos jovens que respeitem o ambiente, se não são ajudados, em família e na sociedade, a respeitar-se a si mesmos: o livro da natureza é único, tanto sobre a vertente do ambiente como sobre a da ética pessoal, familiar e social. Os deveres para com o ambiente derivam dos deveres para com a pessoa considerada em si mesma e no seu relacionamento com os outros. Por isso, de bom grado encorajo a educação para uma responsabilidade ecológica, que, como indiquei na encíclica Caritas in veritate, salvaguarde uma autêntica «ecologia humana» e consequentemente afirme, com renovada convicção, a inviolabilidade da vida humana em todas as suas fases e condições, a dignidade da pessoa e a missão insubstituível da família, onde se educa para o amor ao próximo e o respeito da natureza.É preciso preservar o património humano da sociedade. Este património de valores tem a sua origem e está inscrito na lei moral natural, que é fundamento do respeito da pessoa humana e da criação.

13. Por fim não se deve esquecer o facto, altamente significativo, de que muitos encontram tranquilidade e paz, sentem-se renovados e revigorados quando entram em contacto directo com a beleza e a harmonia da natureza. Existe aqui uma espécie de reciprocidade: quando cuidamos da criação, constatamos que Deus, através da criação, cuida de nós. Por outro lado, uma visão correcta da relação do homem com o ambiente impede de absolutizar a natureza ou de a considerar mais importante do que a pessoa. Se o magistério da Igreja exprime perplexidades acerca de uma concepção do ambiente inspirada no ecocentrismo e no biocentrismo, fá-lo porque tal concepção elimina a diferença ontológica e axiológica entre a pessoa humana e os outros seres vivos. Deste modo, chega-se realmente a eliminar a identidade e a função superior do homem, favorecendo uma visão igualitarista da «dignidade» de todos os seres vivos. Assim se dá entrada a um novo panteísmo com acentos neopagãos que fazem derivar apenas da natureza, entendida em sentido puramente naturalista, a salvação para o homem. Ao contrário, a Igreja convida a colocar a questão de modo equilibrado, no respeito da «gramática» que o Criador inscreveu na sua obra, confiando ao homem o papel de guardião e administrador responsável da criação, papel de que certamente não deve abusar mas também não pode abdicar. Com efeito, a posição contrária, que considera a técnica e o poder humano como absolutos, acaba por ser um grave atentado não só à natureza, mas também à própria dignidade humana.

14. Se quiseres cultivar a paz, preserva a criação. A busca da paz por parte de todos os homens de boa vontade será, sem dúvida alguma, facilitada pelo reconhecimento comum da relação indivisível que existe entre Deus, os seres humanos e a criação inteira. Os cristãos, iluminados pela Revelação divina e seguindo a Tradição da Igreja, prestam a sua própria contribuição. Consideram o cosmos e as suas maravilhas à luz da obra criadora do Pai e redentora de Cristo, que, pela sua morte e ressurreição, reconciliou com Deus «todas as criaturas, na terra e nos céus» (Cl 1, 20). Cristo crucificado e ressuscitado concedeu à humanidade o dom do seu Espírito santificador, que guia o caminho da história à espera daquele dia em que, com o regresso glorioso do Senhor, serão inaugurados «novos céus e uma nova terra» (2 Pd 3, 13), onde habitarão a justiça e a paz para sempre. Assim, proteger o ambiente natural para construir um mundo de paz é dever de toda a pessoa. Trata-se de um desafio urgente que se há-de enfrentar com renovado e concorde empenho; é uma oportunidade providencial para entregar às novas gerações a perspectiva de um futuro melhor para todos. Disto mesmo estejam cientes os responsáveis das nações e quantos, nos diversos níveis, têm a peito a sorte da humanidade: a salvaguarda da criação e a realização da paz são realidades intimamente ligadas entre si. Por isso, convido todos os crentes a elevarem a Deus, Criador omnipotente e Pai misericordioso, a sua oração fervorosa, para que no coração de cada homem e de cada mulher ressoe, seja acolhido e vivido o premente apelo: Se quiseres cultivar a paz, preserva a criação.

Vaticano, 8 de Dezembro de 2009.

BENEDICTUS PP. XVI

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quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

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domingo, 6 de dezembro de 2009

Campanha para a Evangelização - 2009

Fonte: CNBB

Todos os anos, a Igreja no Brasil realiza a Campanha para a Evangelização, que acontece no tempo do advento, para atingir estes objetivos e, assim, procura despertar na consciência de todos os seus membros, a responsabilidade diante da missão evangelizadora para que todos venham a participar ativamente desta missão.
Este ano, a Campanha para a Evangelização tem como tema: Ele se fez pobre para nos enriquecer. Este tema foi escolhido para dar unidade ao ano litúrgico de 2010, que abordará a questão da economia tanto na Campanha para a Evangelização, que acontece no tempo do advento, como na Campanha da Fraternidade, que acontece no tempo da quaresma, e na Campanha Missionária, que acontece em outubro, durante o tempo comum
.
Oração
Senhor Jesus Cristo,
que vos fizestes pobre para nos enriquecer,
concedei-nos que, a Vosso exemplo,
possamos contribuir na nossa pobreza
para que as riquezas do Vosso Evangelho
possam chegar a todas as pessoas.
Vós que sois Deus com o Pai na unidade do Espírito Santo.
Amém.
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Advento - A chegada de quem se ama

Por Dado Moura - Comunidade Canção Nova

Grandes são as expectativas daqueles que aguardam a chegada de quem se ama.
Quão prazerosos são esses momentos, os quais gostaríamos de eternizá-los, retê-los entre as mãos. Como não registrar a ansiedade dos pais ao aguardarem a chegada de um filho, sobretudo, da mãe ao ouvir o choro do bebê, que faz com que toda a apreensão seja rompida, completando assim sua alegria. Em todas estas situações, houve uma expectativa de grande alegria, ainda vivendo os preparativos dessa chegada: preparando a casa, arrumando o enxoval, se capacitando para receber o bem-amado. É nessa expectativa de alegria e preparativos, que vivemos o tempo do Advento. A chegada do Messias - o Deus que Salva! A chegada do Verbo que desafiou as leis naturais ainda na concepção, surpreendeu a muitos nascendo em uma manjedoura, desconcertou doutores da lei, e exaltou os pequenos, lhes garantindo a liberdade para que pudessem servi-Lo em santidade e justiça em sua presença. Hoje, com o nosso amadurecimento, devemos perceber que as festividades natalinas passam longe de ser simplesmente um tempo de troca de presentes, mas de presentear quem sabe, a decisão e a perseverança daqueles que assumiram ao longo do ano o propósito de mudança de vida, que somente acontece através do Espírito Santo, que nos prepara para o encontro com o Cristo. Queremos que como "o amigo do esposo, que está presente e o ouve, regozija-se sobremodo com a voz do esposo" (João 3,29), regozijar pelo nosso encontro com o Deus que É.
Advento, tempo de preparação
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sábado, 21 de novembro de 2009

Este é o dia que o Senhor fez para nós

Quer ter um dia diferente? Um dia voltado para o Senhor? Este é o dia!

Organizado pelas Pastorais da Juventude e da Música, "Este é o dia que o Senhor fez para nós" não é só um evento jovem, mas para todos que querem ter verdadeiramente um dia para o Senhor. Então venha, vamos louvar, adorar e aprender os seus ensinamentos! Ele está a sua espera!

Dia 29 de Novembro
A partir das 9h
Saquarema Futebol Clube

Louvor, Missa, Pregação, Adoração e Show.

Presenças da Toca de Assis e da cantora Jean, lançando seu novo CD, Uma bênção para você.

Ingressos (R$2,00) a venda, com os Grupos Jovens, com os Ministérios de Música e com a Pastoral da Comunicação. Não percam! Este é o seu dia!
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domingo, 15 de novembro de 2009

Visita do Padre Djalma

Em visita a nossa arquidiocese, Pe Djalma, fundador do Projeto de Missão MIPA, passou por paróquias onde está implantado este projeto: Araruama, São Gonçalo e aqui em Saquarema. Na nossa Paróquia ele nos visitou no último dia 15, com uma tarde de formação com todos os que participam deste projeto.


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quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Celebrações de Finados

Dia 02 de novembro de 2009
Horários das Missas

08h - Capela de São João Batista (Centro)
10h - Igreja Matriz Nossa Senhora de Nazareth
10h - Igreja Nossa Senhora da Conceição (Sampaio)
17:30h - Igreja Matriz Nossa Senhora de Nazareth
"Porque Deus amou o mundo de tal maneira, que deu o seu
filho unigênito para que todo aquele que n'Ele crê não
pereça, mas tenha a vida eterna" (João 3:16)
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domingo, 25 de outubro de 2009

Jovens chamados à Santidade...

Por Padre Aparecido Rubin-Comunidade Canção Nova

O Catecismo da Igreja Católica cita um trecho precioso do Cardeal Neyman, cuja atualidade é evidente nas circunstâncias em que vivemos:"A riqueza é o grande deus atual, a ela prestam homenagem instintiva a multidão e toda a massa do homem. Medem a felicidade de acordo com o tamanho da fortuna e, segundo a fortuna, medem também a honradez... Tudo isto provém da convicção de que tendo riqueza tudo se consegue. A riqueza é, pois, um dos ídolos atuais, da mesma forma que a fama... A fama, o fato de alguém ser conhecido e fazer estardalhaço na sociedade, chegou a ser considerada um bem em si mesma, um sumo bem, um objetivo, também ela, de verdadeira veneração." (CIC. 1723) Jovens, vocês, não foram feitos para o pecado! Deus nos fez para as alturas da comunhão com Ele e entre nós. Mesmo que sejamos pecadores, sempre soará em nós a voz da consciência, segredo que é presente do Senhor, grito silencioso a atrair-nos para o bem. E o verdadeiro bem é o próprio Deus.O homem mais perfeito não é o técnico, o político, o competente administrador, mas o santo. E este pode - e deveria! - ser o modo de viver do homem de nossos dias, em qualquer área.Perguntar-me-eis: "mas é possível ser santo hoje?" Se só pudéssemos contar com os recursos humanos, a empresa pareceria-nos justamente impossível. De fato, bem conheceis os vossos sucessos e as vossas derrotas; sabeis que tipo de fardo pesa sobre o homem, quantos perigos o ameaçam e que conseqüências provocam seus pecados. Às vezes, podemos deixar-nos levar pelo desânimo e chegar a pensar que não é possível mudar nada no mundo, nem em nós mesmos.Se o caminho for árduo, tudo, porém, podemos naquele que é o nosso Redentor. Por isso, não vos dirijais a outros, se não a Jesus. Não procureis em outra parte aquilo só Ele nos pode dar, uma vez que não há salvação em nenhum outro, pois não há debaixo do céu qualquer outro nome, dado aos homens que nos possa salvar (conf. At 4,12). Com Cristo, a santidade - "projeto divino para todo batizado"- torna-se realizável. Contai com Ele; crede na força invencível do Evangelho e ponde a fé como fundamento da vossa esperança. Jesus caminha conosco, renova os nossos corações e fortalece-nos com o vigor do seu Santo Espírito.
"Ninguém te menospreze por seres jovem. De tua parte,procura ser para os que creêm um exemplo, pela palavra, pelo modo de proceder, pelo amor, pela fé, pela castidade. Até que eu chegue aí, dedica-te à leitura, à exortação, ao ensino. Não te descuides do carisma que está em ti, que foi dado mediante uma profecia acompanhada da imposição das mãos dos presbíteros. Reflete bem nisto, ocupa-te destas coisas,para que o teu progresso seja manifesto a todos. Presta atenção sobre ti e sobre o que ensinas. Persevera messas disposições e nessas práticas. Agindo assim, salvarás a ti mesmo e aos que te ouvem". (1 Tm 4, 12-16)
Existe muita bondade e retidão atuando na descrição de tantas pessoas. É gente que assumiu como projeto de vida o caminho das bem-aventuranças (Mt 5, 1-12). A santidade é obra do Senhor no meio do seu povo: "sede santos, porque eu sou santo" (Lv 11,44).Tal estilo de vida assusta, já que "o mundo não nos conhece porque não conheceu ao Pai" (1Jo 3,1-3). Mas, esta é a única possibilidade de mudanças, pois só Deus pode transformar radicalmente a realidade, urge espalhar uma revolução de santidade cujos frutos se espalharão para fazer um mundo diferente.É o próprio Papa João Paulo II, que nos roga: " Jovens de todos os continentes, não tenhais medo de ser os santos do novo milênio!".

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terça-feira, 20 de outubro de 2009

Juventude em Ação

Por Moisés Vicente
Deus está vem abençoando a juventude católica saquaremense, a Paróquia está muito bem sustentada por seus grupos jovens e a Pastoral Jovem vem sendo reedificada com os pilares do amor de Deus e Nossa Senhora. Podemos notar que sobre Saquarema paira uma grande ação do Espírito Santo de Deus, cada vez mais o Senhor vem colocando no coração de muitos a vontade de servir e seguir, e Ele está fortemente ao lado do futuro da igreja, que é a juventude. Resta a nós jovens sermos como Maria Santíssima que disse sim a Deus, que nós possamos ter essa capacidade de enxergar a vontade dele para nossas vidas e não tenhamos medos de seguir e servir a Ele que é o nosso Pai, Amigo e Senhor. Aos nossos irmãos paroquianos Deus vem pedindo que apoiem a juventude, ensinando, dando forças, estimulando, cobrando, dando oportunidades e fazendo tudo para que nossos jovens possam ser como tantos irmãos que hoje são servos em muitas obras do Senhor aqui na nossa Paróquia.
Jovens, sigam sempre o caminho de Deus, que é o caminho da salvação e nunca se esqueçam que Ele mesmo disse: “Vós sois o sal da terra...vós sois a luz do mundo”(MT 5, 13-14).
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Festa em Louvor a N.S.ª da Conceição Aparecida

Por Moisés Vicente
Na última segunda-feira 12/10, aconteceu na Capela de São Sebastião e Nossa Senhora da Conceição Aparecida no Boqueirão uma grande festa em louvor a Ela que é mãe Padroeira do Brasil. Como muito amor e dedicação foi preparada mais uma vez a tradicional festa que acontece anualmente na Capela, neste ano houve uma grande gincana com as crianças da comunidade que aconteceu durante o dia e arrecadou alimentos que serão doados, todas as crianças se divertiram muito e aprenderam mais uma lição de solidariedade. Os festejos não ficaram só nisso, houve missa, procissão e muito louvor a Deus. Só temos que glorificar a Deus e saldar nossa Mãezinha por mais um ano ter sido realizada essa comemoração maravilhosa.



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sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Por PASCOM
Olá amigo internauta! Nosso Blogger está passando por algumas atualizações para beneficiar e facilitar a sua visita, não estranhem alguma modificação, dentro de algumas semanas tudo vai estar normal. Estaremos sempre aguardando a vossa visita. Ah! E não se esqueçam, o site de nossa Paróquia também está a pleno vapor, é só acessar: www.arquidioceseniteroi.org.br/pnsnazareth, e conferir tudo sobre nossa Paróquia.
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quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Festa de Santa Edwiges

Por PASCOM
A Comunidade da Barra Nova estará em festa nesse mês de outubro com as festividades da padroeira, Santa Edwiges, conhecida por ser a protetora dos pobres e endividados. Segue abaixo o prospecto com toda a programação.

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Irmã Sônia se despede de Saquarema

Por PASCOM
Na manhã de hoje, dia 1 de outubro, foi celebrada uma Missa de despedida no Centro Social Madre Maria das Neves para a Irmã Sônia Marinho, que foi administradora do mesmo durante os últimos seis anos e para 4 postulantes que passaram dois meses de aprendizado em nossa Paróquia. Na celebração, presidida por nosso Pároco foram lembrados momentos marcantes e fundamentais da passagem da Irmã Sônia por Saquarema, além de várias homenagens prestadas. A irmã que estava emocionada dirigiu belas palavras de incentivo: “Quando entramos em uma congregação perdemos nossa identidade e passamos ser a congregação.” Ela agora segue seu caminho dentro da Congregação das Irmãs Carmelitas da Divina Providência indo para Pernambuco. Para relembrar dos momentos da Ir. Sônia, nós da PASCOM queremos prestar também uma homenagem, postando a entrevista que ela concedeu ao Jornal Mensageira da Serra no mês de julho.


MS: Irmã, a senhora poderia nos contar um breve histórico do Centro Social Madre Maria das Neves, seus fundadores e sua trajetória até os dias de hoje?
Irmã Sônia: Maria das Neves era amiga do Dr. Oscar de Macedo, que fez um convite a ela, que tinha recentemente ficado viúva, para vim ajudar na pequena maternidade, no município de Saquarema, ainda desconhecido por ela. Quando chegou, ficou impressionada com a realidade do local, que apresentava um grande número de pobres e necessitados sem apoio. Com isso Maria das Neves se sentiu chamada a uma vocação e decidiu ingressar na Ordem das Carmelitas, que prima pela pobreza, castidade, obediência e humildade. Em busca de apoio, agora, Madre Maria das Neves, vai a Campos pedir esmolas, e descobre uma casa que cuidava de velhos e crianças, que precisava de ajuda, e assim começa um novo trabalho. Mal sabia ela que Deus à reservava poucos anos de vida. Então, ela ficou lá mais 6 anos e faleceu, deixando 3 irmãs e 1 postulante, e foram justamente essas 3 confiantes na providência divina, que deram continuidade a essa congregação. Durante a permanência da Madre Maria das Neves em Campos, a casa de caridade, aqui em Saquarema, permaneceu sem a ajuda das irmãs. Só retornamos à Saquarema em 1959, exatamente à 50 anos atrás, com a missão de cuidar das crianças, e assim segue até hoje.

MS: O Centro Social Madre Maria das Neves é reconhecido como uns dos melhores formadores da qualidade de vida das crianças e jovens de nossa cidade. Quais são as atividades voltadas a essas crianças?
Irmã Sônia: Nós cuidamos das crianças, de suas famílias e de todas as pessoas que nos procuram. Eu falo que a nossa casa, é a casa de todos. Aqui nós acolhemos todas as pessoas, os mais diversos atendimentos, mas a prioridade, realmente, é acolher as crianças e suas famílias. E aqui nós cuidamos da criança no seu aspecto integral. Como diz o tema, que estamos celebrando esse ano: “50 anos: Edificando vidas, através do amor.”. E justamente isso é uma síntese de tudo aquilo que nós vivenciamos no dia-a-dia com nossas crianças. Amor, A: Atitude, quais são as atitudes que nós trabalhamos com as crianças no nosso dia-a-dia. A nossa preocupação é justamente ajudar as crianças à edificar a paz, em um mundo tão violento, tão agressivo, é possível construir e edificar a paz, que deve começar por nós mesmos. Então, nós trabalhamos com as atitudes de respeito, de fraternidade, de perdão, de não ao egoísmo, de não a violência. Tudo aquilo que vai valorizar a pessoa e ajudar a pessoa a construir dentro de si essa paz. M: Motivação, o que nos impulsiona? É justamente a promoção da vida, promover a vida dessas crianças, para que elas sintam amadas, se reconheçam como pessoas, então nós oferecemos a educação humana e cristã, nós cuidamos da alimentação, da saúde, da higiene, do esporte, da cultura, da informática. Tudo aquilo que vai ajudar a criança, a promover a vida da criança, é isso que nós procuramos trabalhar com nossas crianças. Nós temos também uma mística, O: de Oração, e nós trabalhamos para apresentar a essas crianças quem é Jesus. Ele que é o caminho, a verdade e a vida. Independente de religião, mas a formação cristã, a pessoa de Jesus Cristo, quem é Jesus Cristo. E R: Resultado, o que nós queremos? O que nós pretendemos, para essas crianças? É justamente, ajudar a essas crianças a se engajar na sociedade, a serem reconhecidas na sociedade, e ajudar na construção dessa sociedade. É este o nosso trabalho.

MS: Sabemos que o Centro Social completa 50 anos de fundação, quais são as metas e previsões para o futuro?
Irmã Sônia: A perspectiva é que realmente nós possamos,cada vez mais, ajudar as crianças, as suas famílias, a tornassem pessoas dignas e encontrando seu espaço na sociedade, para que elas sejam reconhecidas e valorizadas como pessoas. Nós não gostaríamos de perder essa perspectivas, pois esse é o nosso principal objetivo: o trabalho com as crianças, a encontrar consigo mesmas, a amá-las e saber que elas também são capazes, elas são uma esperança para o mundo de amanhã. Não é porque elas são pobres, carentes, pois não valorizamos a pessoa pelo que ela tem, mas sim pelo que ela é. Então nós trabalhamos isso: Quem são vocês? Vocês são pessoas, que são dignas, e são reconhecidas como filhos e filhas de Deus.

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Semana Missionária para a Igreja na Amazônia


Por CNBB
Já está tudo encaminhado para ocorrer pela primeira vez na Igreja do Brasil a Semana Missionária para a Igreja Católica na Amazônia. No último dia 28 de agosto, a Comissão Episcopal para Amazônia, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) enviou para todas as dioceses do país o material necessário para divulgar a Semana: Texto-Base, folders e cartazes. Este ano a Semana acontece entre os dias 25 e 31 de outubro, com abertura às 9h da manhã na catedral da Sé, em Belém (PA).

“Queremos que esta iniciativa seja uma oportunidade para que todo o povo de Deus possa engajar-se cada vez mais na ação evangelizadora da Igreja no Brasil”, afirmou o presidente da Comissão para a Amazônia, dom Jayme Henrique Chemello sobre as intenções do evento. Ele ainda completou: A Igreja deve “contribuir no sentido de que o Evangelho possa chegar com sua força transformadora a todos os cantos do nosso Brasil em geral e da Amazônia em particular”.

Segundo a assessora da Comissão, irmã Maria Irene Lopes dos Santos, a Semana pretende envolver a Igreja no Brasil de diversas formas. “O projeto visa envolver a Igreja fazendo com que os leigos entendam a importância da Amazônia para o Brasil e para o mundo. Aspectos ecológicos, ambientais, econômicos, políticos e, sobretudo, os voltados para a evangelização”.

Ainda de acordo com irmã Irene, a principal meta do projeto é fazer conhecer a realidade amazônica.
“Queremos fazer conhecer e também responder às grandes transformações e desafios da Amazônia. Com a participação de toda a Igreja vamos enfrentar conjuntamente os desafios da Evangelização na Amazônia”.

“Diocese, paróquias e comunidades devem se envolver na realização da Semana Missionária para a Igreja na Amazônia, com o objetivo de chamar atenção para a região e a realidade social e ambiental na qual o seu povo vive. Cabe às igrejas particulares de todo o país lançar um olhar sobre o evento para que façam as pessoas se interessarem pelas causas da Amazônia”, ressaltou.

O projeto da Semana Missionária para a Amazônia foi aprovada na última Assembleia Geral da CNBB que aconteceu em abril passado, em Itaici, município de Indaiatuba (SP) os bispos aprovaram o projeto permanente da Semana Missionária para as Igrejas Católicas na Amazônia. Irmã Irene destacou que, para a Semana dar certo, é preciso o interesse das dioceses e paróquias para envolver os leigos.
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terça-feira, 29 de setembro de 2009

A Pastoral da Música estará realizando sua reunião nessa próxima sexta-feira, dia 2 de outubro na Capela de São João Batista. Na reunião será debatida escala e outros importantes pontos para a Pastoral. Você músico católico é convidado e esperado lá, às 19:30h.
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01 à 07/10 - Semana Nacional da Vida - CNBB


Por Dom Orlando Brandes
Arcebispo de Londrina - Presidente da Comissão Episcopal para a Vida e a Família

A CNBB propõe a celebração da Semana da Vida que vai de 01 a 07 de outubro, já que o dia 08 é o Dia do Nascituro. O enfoque é a vida humana desde seu início na fecundação até seu fim natural. Os dois estágios mais frágeis da vida são os mais atacados: a vida do embrião no útero materno e a vida do idoso, especialmente, do idoso doente.
O Papa João Paulo II escreveu uma carta chamada “Evangelho da Vida” e agora o Vaticano publicou o Dicionário (Lexicon) sobre a família, a vida e questões éticas. Estes escritos, fundamentados na Bíblia, são um grito a favor da vida. A pastoral da criança, do Menor, da Juventude, são opções em favor da vida digna.
A Vª. Conferência realizada em Aparecida no mês de maio foi uma clara opção pela vida e a Campanha da Fraternidade de 2008 tem como lema “escolhe a vida”.
Os caminhos de morte são muitos, mas nós escolhemos a vida. Daí a luta pela ecologia, pelos pobres, pela inclusão social, pelos mandamentos do motorista, o mutirão de combate à fome, tudo é uma sinfonia em favor da vida. Como não defender a dignidade, a humanidade, a originalidade do embrião, do feto, do nascituro? Neste mutirão pela vida está o cuidado e atenção para com as gestantes e a educação para o amor convocando namorados, noivos e casais a serem promotores da vida. “Que os lares sejam ninhos da vida “ (Bento XVI) e que a vida seja acolhida, amada e respeitada nas famílias, na sociedade.
Cristo faz a vida livre, bela e grande e o reino de Deus é reino de vida. Somos chamados a ser profetas da vida, porque o projeto salvífico de Deus é um projeto de vida. O mandamento “não matarás” (Ex 20,13) é revelação da vontade divina e expressão da lei inscrita na natureza humana. O direito à vida precede quaisquer outros direitos. Todas as culturas reconhecem o valor inviolável da vida.
Muitas são as violações da vida como o uso de células embrionárias para pesquisa, o abortamento, a pílula do dia seguinte, métodos anticoncepcionais abortivos, a prática da eutanásia. Não podemos resolver problemas e às vezes até desordens morais praticando uma injustiça maior.
Vida sim, violência não. A prática do aborto é uma violência que desrespeita o instinto materno, os direitos do embrião, o direito à vida, o direito de nascer, nós que lutamos a favor até dos animais e da ecologia. Enfim, nossa Constituição Federal considera a vida como o valor mais importante a ser protegido pelo Estado.
A misericórdia divina de que tanto necessitamos deve fazer-nos misericordiosos com a vida intra-uterina e com a criação de institutos de defesa, apoio, proteção e assistência às gestantes. A crise ética de nossos tempos se expressa hoje na violência contra a vida e na exploração do embrião humano. Nada justifica a supressão deliberada de um ser inocente. Escolhamos a vida, os caminhos da vida, a cultura da vida e a civilização do amor.
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Projeto “Ficha Limpa” é entregue ao presidente da Câmara

Retirado do Site Oficial da CNBB
O Projeto de Lei de Iniciativa Popular que impede a candidatura de pessoas em débito com a justiça entrou hoje em sua segunda fase ao ser entregue ao presidente da Câmara dos Deputados, Michel Temer. Após recolher 1,3 milhão de assinaturas em apenas um ano e três meses, o Projeto, mais conhecido como “Campanha Ficha Limpa”, vai, agora, para tramitação na Câmara. Um grupo de parlamentares já se articula com os integrantes do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE), responsável pela Campanha juntamente com a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), para garantir o sucesso do Projeto.
“Tenho a alegria cívica de receber o povo deflagrando o processo de uma nova lei [de iniciativa popular]”, disse o presidente da Câmara ao receber políticos, lideranças do MCCE e populares que lotaram o Salão Verde do Congresso para o ato de entrega das assinaturas. “Isso [Projeto de Lei de Iniciativa Popular] é demonstração da democracia direta”, completou o deputado, recordando os dez anos da Lei 9.840, a primeira de iniciativa popular no país, comemorados hoje.
O secretário da CNBB, dom Dimas Lara Barbosa, exaltou o trabalho do MCCE e dos voluntários que trabalharam na coleta das assinaturas. Ele também lembrou os dez anos da Lei 9.840. “Estamos pedindo ética na política e no trato com a coisa pública”, disse o secretário.
No Salão Verde da Câmara, carrinhos com pilhas de formulários com as assinaturas da Campanha Ficha Limpa davam a dimensão do trabalho do MCCE. Um grupo de crianças ficou todo o tempo ao lado dos formulários. “As crianças são o hoje do nosso país. Esperamos que elas tenham, dos que se candidatam, o exemplo e a dedicação ao bem comum”, sublinhou dom Dimas. Ao final, as crianças cantaram o Hino Nacional.
O que todos se perguntam agora é se o projeto caminhará no Congresso e se será aprovado a tempo de ser aplicado nas próximas eleições. O primeiro projeto de lei de iniciativa popular foi aprovado em tempo recorde de 35 dias, quando o mesmo Michel Temer era presidente da Câmara. “Espero que este projeto tenha a mesma tramitação [do primeiro projeto de lei de iniciativa popular]. Espero que, em pouquíssimo tempo, tenhamos aqui uma nova reunião para comemorar o sucesso do projeto”, observou Temer.
Segundo Temer, o projeto entregue à Câmara hoje será apreciado pelo Congresso “que terá liberdade de sugerir mudanças”. “Também queremos participar do processo de elaboração da lei”, destacou.
Nossa Paróquia se alegra por ser um grãozinho de areia nessa bela demostração da Igreja atuante em nosso Brasil. Durante meses coletamos assinaturas de diversos paroquianos, que foram enviadas e compõem esse imenso número, que concerteza será mais um peso para a aprovação dessa lei.
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Chá Colonial do Grupo Jovem de Sampaio


Por Patrícia e Júnior
O Grupo Jovem ao Encontro de Cristo, da comunidade de Sampaio Correia, estará realizando uma atividade beneficente as obras realizadas pela Pastoral da Juventude naquela localidade. Vamos ajudar nossos jovens que tanto necessitam de carinho e proteção. Informações abaixo:

Data do evento: 11/10/09
Horário: a partir das 15:00h
Local: Centro Pastoral São João Batista
Valor: R$ 3,00

O Chá Colonial está sendo organizado pelo Grupo Jovem ao Encontro de Cristo, mas com a ajuda de toda a comunindade N. S. da Conceição. Os ingressos podem ser adquiridos antecipadamente com o Grupo Jovem e também no dia do evento, sem alteração do valor.
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Tarde de comemoração no apartamento Paroquial

Por Felippe Abreu
Foi realizado no dia 27 de novembro um lanche da tarde com a presença de vários coordenadores e membros de Pastorais, no apartamento da Paróquia, no segundo andar do supermercado Quality, no Boqueirão. Aproveitando a ocasião, foi inaugurada a sala onde a Pastoral da Criança vai coordenar as suas ações, que com a participação do Coordenador estadual e da Coordenadora municipal da Pastoral , com benção realizada pelo Pe. Zito. O projeto paroquial é fazer crescer as obras comunitárias naquele local, com cursos de artesanato, alfabetização, costura e outros, para isso precisamos terminar as obras no local e conseguir alguns voluntários. Que a Pastoral dê bons frutos e cresça cuidando dos nossos pequeninos para que eles também cresçam em Deus!

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segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Grupo Jovem Unificados Pela Fé comemora seu segundo aniversário

Por Moisés Vicente
No último dia vinte e sete de Setembro, foi comemorado o segundo ano do Grupo Jovem Unificados Pela Fé da Capela de São Sebastião e Nossa Senhora Aparecida, no Boqueirão. O grupo é um reacendimento da vontade de Deus na Capela, pois já havia acontecido a formação de outro grupo há anos atrás, que lamentavelmente se encerrou. Porém há dois anos atrás Deus novamente suscitou nos corações de alguns jovens a fundação de um novo grupo, então se reuniram para formá-lo: Ailton(Fofão), Thiago, Otávio, Verônica, Marina, Gleyciane e Moisés. Nesses dois anos muitas coisas aconteceram, coisas boas e ruins, mas o núcleo de coordenação, todos os jovens participantes e os colaboradores, com a força de Jesus e Maria Santíssima conseguiram chegar até aqui. Fica aqui o nosso imenso agradecimento a Deus por tudo que tem feito por esse grupo, e temos certeza que com as orações de todos Ele ainda nos concederá muitas outras bençãos.
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domingo, 27 de setembro de 2009

Festa de Nossa Senhora Aparecida

Nossa Paróquia celebrará neste mês de outubro datas importantes no calendário liturgico. A primeira solenidade é da Padroeira do Brasil, Nossa Senhora Aparecida, na Comunidade do Boqueirão, que vai do dia 3 ao dia 12 de Outubro. A Capela dedicada a Virgem Aparecida está situada na Rua São Gonçalo, s/nº, no Bairro do Boqueirão e estará aguardando sua visita. Daqui a alguns dias estaremos postanto as programações das demais comunidades.
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segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Por volta das 14:50h desse dia 20 de setembro, a cidade de Saquarema parou, como para em todo o dia 8 de setembro, dia consagrado à Nossa Senhora de Nazareth, que apareceu milagrosamente neste mesmo dia nos rochedos onde hoje esta construída a Igreja Matriz. Desta vez para reverenciar a Virgem de Nazaré, Rainha da Amazônia, com sua Imagem Peregrina que veio visitar nossa cidade.
Após sua passagem por vários municípios de nossa Arquidiocese a Imagem da Virgem de Nazaré chegou à Bacaxá, distrito de Saquarema, onde uma grande multidão já estava a sua espera. Após, a Virgem foi conduzida a um carro aberto, onde D. Orani Tempesta a levou até o centro da cidade acompanhado de uma grande carreata na principal avenida, onde as pessoas montaram um grande cordão que preencheu cerca de 5km.
Chegando no centro da cidade, onde está o berço da devoção a Nossa Senhora de Nazaré, a Imagem foi passada das mãos de D. Orani as mãos do Pe José Alves (Pe Zito), pároco de Saquarema, que subiu as escadarias da Igreja Matriz, cercado de uma grande multidão de devotos. Ela foi conduzida até a porta da Igreja, onde houve cerimônia política e entrega de honrarias aos Bispos.
Ao adentrar na Igreja, a imagem foi novamente saudada pelos fiéis, que ali ansiosamente desde as primeiras horas da manhã já esperavam. Sendo colocada em seu trono, a Virgem foi coroada por D. Roberto Francisco, Bispo Auxiliar de Niterói, que também fez a consagração da cidade de Saquarema a Virgem de Nazaré, fazendo a intenção da futura construção de um Santuário dedicado a Virgem de Nazareth em Saquarema.
Depois de breves palavras ministradas pelo administrador da Festa de Nazaré, os Bispos reunidos, D. Orani e D. Roberto deram a solene bênção com a Imagem Peregrina, que logo após continuou sua viagem retornando ao Rio de Janeiro.
Todos que estavam ali ficaram maravilhados e emocionados, como D. Roberto, que disse: “Onde está Nossa Senhora está o povo, e é isso que podemos ver aqui hoje!” Também Edimilson Monteiro, paraense, que está presente desde sua infância em todos os Círios e que disse: “Para mim é uma emoção dupla. Já acompanhei o Círio de Nazaré na corda, e hoje estou aqui neste santuário como irei fazer sempre em minha vida, acompanhando a Virgem de Nazaré.”.
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