domingo, 23 de janeiro de 2011

Papa: Conversão em Cristo é o caminho que leva a Igreja à unidade

Próximo a conclusão da Semana de Oração pela Unidade dos Cristão, o Papa Bento XVdestacou no Ângelus proclamado neste domingo, 23, que “o sério empenho de conversão em Cristo é o caminho que conduz a Igreja, com os tempos que Deus dispões, à plena unidade visível”.  

Aos fiéis e peregrinos reunidos à Praça de São Pedro, o Santo Padre enfatizou que os cristãos devemos fundar suas vidas sobre quatro “pilares”: a escuta da Palavra de Deus transmitida na viva Tradição da Igreja, a comunhão fraterna, a Eucaristia e a oração. 

“Somente deste modo, permanecendo firmemente unida a Cristo, a Igreja pode cumprir eficazmente a sua missão, apesar dos limites e das falhas dos seus membros, e apesar das divisões”, salientou o Pontífice. 

Bento XVI lembrou que as discórdias e divisões já eram enfrentadas pelo apóstolo Paulo na comunidade de Coríntios e enfatizou que “cada divisão na Igreja é uma ofensa a Cristo” e lembrou que “é sempre Nele, único Deus e Senhor, que podemos re-encontrar-nos unidos, para a força inesgotável da sua graça”. 



Fonte: Canção Nova
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Papa adverte que adequada preparação matrimonial evita equívocos

Ao receber neste sábado, 22, os membros do Tribunal da Rota Romana, o Papa Bento XVI advertiu a necessidade de favorecer, de modo particular no campo do matrimônio e da família, uma dinâmica de articulação harmoniosa entre o Direito e a Pastoral, cuja relação é tantas vezes objeto de mal-entendidos.  
Mais especificamente, Bento XVI disse considerar a dimensão jurídica inata na atividade pastoral de preparação e admissão ao matrimônio.
Embora sem ignorar a necessidade dos passos jurídicos que precedem o matrimônio (para verificar que nada se oponha à sua celebração válida e lícita), é contudo “difusa a mentalidade segundo a qual o exame dos noivos, as publicações matrimoniais e outros meios oportunos para cumprir as necessárias investigações pré-matrimoniais, constituiriam práticas de natureza exclusivamente formal”, declarou o Papa.
Há, pois, que “refletir sobre a dimensão jurídica do próprio matrimônio”, pois esta está intrinsecamente ligada à essência deste. Neste contexto, Bento XVI reafirmou quanto recordara já, nesta mesma circunstância, quatro anos atrás:

“Perante a relativização subjetivista e libertária da experiência sexual, a tradição da Igreja afirma com clareza a índole naturalmente jurídica do matrimônio, isto é, a sua pertença, por natureza, ao âmbito da justiça nas relações inter-pessoais. Nesta óptica, o direito entrelaça-se realmente com a vida e com o amor; como um seu dever-ser”.

É nesta perspectiva que há que considerar o ius connubii, o direito a casar-se, que não é uma pretensão subjetiva, mas pressupõe que se possa e queira realmente celebrar o matrimônio “na verdade da sua essência tal como é ensinada pela Igreja”.
Não se nega nenhum direito quando não se realiza um matrimônio por evidente dos pressupostos para o exercício de tal direito. Por outras palavras, “se faltasse claramente a capacidade requerida para uma pessoa se casar, ou então se a vontade se prefixasse um objetivo em contraste com a realidade natural do matrimônio”.

Nesta ordem de ideias, Bento XVI insistiu na importância da pastoral pré-matrimonial, nomeadamente nos contatos pessoais do pastor com os noivos que se preparam para o casamento. “Há que colocar o máximo cuidado na formação dos noivos e na prévia verificação das suas convicções no que diz respeito aos irrenunciáveis compromissos quanto à validade do sacramento.  Um sério discernimento a este respeito poderá evitar que impulsos emotivos ou razões superficiais levem os dois jovens a assumir responsabilidades que não serão capazes de respeitar”, observou o Papa.

O Santo Padre destacou também que “matrimônio e família são instituições que devem ser promovidas e defendidas de qualquer possível equívoco sobre a sua verdade, porque todo e qualquer dano aqui provocado constitui na realidade uma ferida infligida à convivência humana como tal”.

Embora a preparação para o matrimônio transcenda a dimensão jurídica do mesmo, há que “não esquecer que o objetivo imediato dessa preparação é promover a celebração livre de um verdadeiro matrimônio, isto é, a constituição de um vínculo de justiça e amor entre os cônjuges, com as características de unidade e indissolubilidade, ordenado ao bem dos cônjuges e à procriação e educação da prole”.

Entre os meios para verificar se o projetos dos noivos é efetivamente “conjugal”, sobressai o exame pré-matrimonial, que como Bento XVI destacou, tem como abjetivo, principalmente jurídico, verificar que nada se oponha à válida e lícita celebração das núpcias.

“Jurídico não que dizer formalista, como se fosse uma mera prática burocrática consistindo em preencher um formulário tendo como base perguntas rituais. Trata-se, isso sim, de uma ocasião pastoral única – a valorizar com toda a seriedade e atenção que se exige – na qual, através de um diálogo cheio de respeito e cordialidade, o pastor procura ajudar a pessoa a situar-se seriamente perante a verdade sobre si mesma e sobre a sua própria vocação humana e cristã para o matrimônio”, explica o Pontífice.

O Papa insistiu no “clima de plena sinceridade” que se exige, em que se deve tirar partido do fato de serem os noivos os primeiros interessados nisso mesmo. Bento XVI advertiu que se pode “desenvolver uma eficaz ação pastoral visando a prevenção da nulidade matrimonial”, interrompendo, assim, um círculo vicioso entre casamentos precipitados e anulações facilitadas.

“Há que se empenhar para que, na medida do possível, se interrompa o círculo vicioso que muitas vezes se verifica entre uma admissão fácil ao matrimônio, sem a adequada preparação e sem um sério exame dos requisitos previstos para a sua celebração, e uma declaração judiciária igualmente fácil, mas de sinal oposto, na qual se considera o próprio matrimônio apenas com base na constatação da sua falência”, concluiu
.

Fonte: Canção Nova
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1º Lual Paroquial

Com muita alegria, louvor, brincadeiras e oração que foi realizado nesta última sexta (21/01), o 1º Lual Paroquial de nossa paróquia, cerca de 100 jovens passaram por lá, dentre eles nossos irmãos visinhos da Paróquia de Santo Antônio e também alguns irmãos de longe da cidade da Penha, onde cantaram e partilharam conosco esse momento de descontração e alegria.
O lual se iniciou com muita oração e agradecimento a Deus pela natureza, depois muito louvor, músicas, dinâmicas, brincadeiras onde todos jovens de idade e de coração se divertiram, um debate sobre a poluição e natureza promovido pelo nosso pároco fez os jovens debaterem e pensar sobre o assunto, e claro o que não podia faltar uma deliciosa salada de frutas e outros quitutes preparado e doado por todos os participantes, ao final tivemos benção e oração do nosso querido pároco.
Este lual foi um exemplo de que é possível a juventude se divertir, brincar, rezar, praticar a fé católica sem deixar de ser jovem.  
E aí preparados para o próximo?  Fiquem atentos que outro lual está a caminho para o próximo mês!
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Comunidade do Boqueirão celebra padroeiro


        Nesta quinta (20/01)  foi celebrada em toda a Igreja a  São Sebastião, patrono da peste, da fome, da guerra e da cidade do Rio de Janeiro. Em nossa paróquia São Sebastião é padroeiro da comunidade do Boqueirão, onde houve durante os dias 17 a 19 tríduo preparatório, e no dia do padroeiro houve missa ás 9h e às 19:30h, carreata saindo com a imagem do padroeiro da Capela de Santa Luzia em direção a Capela de São Sebastião e logo após a missa das 19:30h houve a tradicional procissão percorrendo das ruas do bairro. Durante toda a noite houve show católico com a Banda Rocha Eterna (da comunidade de Jaconé) e barraquinhas com quermesse e pescaria.  
Confira as fotos em:: http://www.flickr.com/photos/pnsranazareth ::
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Comemoração dos 256 anos da Paróquia

Neste último domingo dia 16, nossa paróquia comemorou seus 256 anos, todas as comunidades se preparam com o tríduo durante a semana. Na tarde do domingo todos os paroquianos se reuniram no Salão Paroquial para a reflexão da história de nossa paróquia e quem contou um pouco sobre os relatos foi nosso pároco Pe Zito e também algumas paroquianas como Arenilda Lulo, Maria Izabel(Bebeca), Emilce, Romilda e a Irmã Maria de Lourdes(Irmã Carmelita), dentre alguns fatos se destacam que em 1917 foi criado o Apostolado de Oração, que é o movimento mais antigo de nossa paróquia, tendo 94 anos de existência; e entre 1946 e 1958 passaram mais alguns padres do que se tem relato nos livros de tombo, que foram Frei Berardo, Frei Frimino e Frei André; o Padre Manuel foi um grande pároco não só para o Igreja mas para a toda cidade todos lembram dele com muito carinho e saudade; a Legião de Maria chegou aqui em nossa paróquia no ano de 1986 e o primeiro presidium foi Rainha da Paz em Bacaxá, estes e muitas outros fatos e histórias foram contadas. Depois todos subiram em procissão para a Igreja Matriz onde foi celebrada a missa em Ação de Graças ao aniversário da paróquia. 
Durante todo esse ano estaremos resgatando a história de nossa paróquia, e pedimos quem tiver alguma foto, algum fato para contar nos envie pelos nossos meios de comunicação ou deixe na secretaria paroquial.    


Confira as fotos em :: http://www.flickr.com/photos/pnsranazareth ::  
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sábado, 15 de janeiro de 2011

Bento XVI defende políticas públicas para famílias

O Papa Bento XVI pediu, nesta sexta-feira, 14, uma política abrangente para as famílias e garantias para que as mulheres possam conciliar os cuidados com a família e o trabalho. O apelo foi feito durante o encontro com a governadora de Lácio, Renata Polverini, o governador de Roma, Nicola Zingaretti, o prefeito de Roma, Gianni Alemanno e outras autoridades políticas.

Muitos casais gostariam de acolher o dom de novos filhos, mas são obrigados a esperar, destacou o Pontífice. “O desenvolvimento de políticas adequadas de ajuda, como estruturas destinadas à infância, creches, e também o apoio dos familiares podem ajudar para que um filho não seja visto como um problema, mas como um dom e uma grande alegria”, disse Bento XVI.

Para o Papa, tais políticas voltadas à família não devem se limitar a propor soluções aos problemas atuais, mas também devem ter como objetivo a consolidação e desenvolvimento dentro de um trabalho educativo adequado.

O Santo Padre ressaltou que a família é "o berço original da sociedade", onde os filhos aprendem os valores fundamentais que permitem uma convivência construtiva e pacífica na sociedade.

“É na família que se aprende a solidariedade entre as gerações, o respeito às regras, o perdão e a aceitação dos outros. É na própria casa que os jovens, experimentando o afeto dos pais, descobrem o que é o amor e aprendem a amar”, afirmou.

Bento XVI destacou que a má educação é um dos fatores causadores das crises familiares, amplificadas pelos atos de violência que infelizmente acontecem. 

O Papa enfatizou a importância da transmissão de valores e do amor como um dom de si mesmo. “O amor humano não se reduz a um objeto para ser consumido. Pode ser percebido e vivenciado como uma experiência fundamental que dá sentido e propósito para a existência”, elucidou.

Em relação ao elevado número de abortos praticados na região de Lácio, Bento XVI destacou que os assistentes sociais podem ajudar as mulheres a superar causas de possíveis interrupções de gravidez e mostrou apreciação à lei vigente na região que classifica o feto como um  “quociente familiar”, considerando-o filho concebido e já membro da família.   

E também a vida dos anciãos é “uma riqueza para a sociedade”, disse o Pontífice, pedindo o respeito à vida até o seu fim natural. “Seus conhecimentos, suas experiências e sua sabedoria são patrimônio para os jovens que precisam de mestres de vida”, afirmou Bento XVI ressaltar ainda que os anciãos não sejam abandonados. 

Durante o encontro com as autoridades políticas, o Papa também salientou os reflexos da crise econômica que atingem, em particular, os jovens, que depois de anos de estudos não veem oportunidades de trabalho.

“Muitas vezes se sentem frustrados e são tentados a rejeitar esta mesma sociedade. O prolongamento de tais situações, devido às tensões sociais, são exploradas por organizações criminosas”, enfatizou o Pontífice. 

Fonte: Canção Nova 
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Papa ensina o que é o purgatório

Bento XVI dedicou a Catequese desta quarta-feira, 12, ao exemplo de vida de Santa Catarina de Gênova, italiana que viveu no século XV.

A santa é amplamente conhecida por sua visão do purgatório, que foi uma guinada na concepção tradicional de sua época. A partir dos escritos que recolhem as narrativas de Catarina sobre o assunto, o Pontífice falou sobre essa realidade espiritual.

"O primeiro traço original diz respeito ao 'lugar' da purificação das almas. Em Catarina, ao contrário [de sua época], o purgatório não é apresentado como um elemento de paisagem das vísceras da terra: é um fogo não exterior, mas interior. Esse é o purgatório, um fogo interior. [...] Sentimos no momento da conversão, onde Catarina sente de repente a bondade de Deus, a distância infinita da sua vida dessa bondade e um fogo queimando dentro de si mesma. E esse é o fogo que purifica, é o fogo interior do purgatório", ensinou.

O Papa acrescentou que, ali, "a alma é consciente do imenso amor e da perfeita justiça de Deus e, por consequência, sofre por não ter respondido de modo correto e perfeito a tal amor, e exatamente o próprio amor a Deus torna-se chama, o amor mesmo a purifica das suas escórias do pecado".

Apesar da clareza do ensinamento de Catarina, Bento XVI recordou que a santa, na sua experiência mística, nunca teve revelações específicas sobre o purgatório ou sobre almas que ali estão se purificando, mas escritos inspirados.

"Santa Catarina ensina-nos que quanto mais amamos a Deus e entramos em intimidade com Ele na oração, tanto mais Ele se faz conhecer e acende o nosso coração com o seu amor. Escrevendo sobre o purgatório, a Santa recorda-nos uma verdade fundamental da fé que se torna, para nós, convite a rezar pelos defuntos, a fim de que possam chegar à visão beatífica de Deus na comunhão dos santos".

Ele também salientou que as mulheres "dão uma contribuição fundamental à sociedade e à Igreja com a sua obra preciosa, enriquecida pela sua sensibilidade e atenção com os mais pobres e mais necessitados".

Da mesma forma, disse que os santos, "na sua experiência de união com Deus, alcançam um 'saber' tão profundo dos mistérios divinos, no qual amor e conhecimento se compenetram, que são auxílio aos próprios teólogos no seu empenho de estudo".

"Não devemos nunca esquecer que, quanto mais amamos a Deus e somos constantes na oração, tanto mais conseguiremos amar verdadeiramente quem está ao nosso redor, quem nos é próximo, porque seremos capazes de ver em toda a pessoa o rosto do Senhor, que ama sem limites e distinções. A mística não cria distância com o outro, não cria uma vida abstrata, mas, mais que tudo, aproxima do outro, porque se começa a ver e agir com os olhos, com o coração de Deus", explicou.


Santa Catarina

O texto que recolhe aspectos da vida e pensamento de Santa Catarina de Gênova foi publicado em 1551 e é dividido em três partes: a Vita propriamente dita, a Dimostratione et dechiaratione del purgatorio [Demonstração e declaração do purgatório] – mais conhecida como Trattato - e o Dialogo tra l’anima e il corpo [Diálogo entre a alma e o corpo]A obra teve como autor final o confessor da santa, o sacerdote Cattaneo Marabotto.

Catarina nasceu em Gênova, em 1447. Foi a última de cinco filhos e ficou órfã de ainda quando pequena. A mãe deu-lhe uma válida educação cristã. Aos dezesseis anos, foi prometida em casamento a Giuliano Adorno, que gostava de jogos de azar.

"A própria Catarina foi induzida inicialmente a cultivar um tipo de vida mundana, na qual, contudo, não chegou a encontrar serenidade. Após dez anos, no seu coração havia um sentimento de profundo vazio e amargura", explicou o Pontífice.

Sua conversão iniciou em 20 de março de 1473, quando, indo à Igreja de São Bento e ao Mosteiro de Nossa Senhora das Graças para confessar-se, ajoelhou-se diante do sacerdote e teve uma visão tão clara de suas misérias e defeitos, bem como da bondade de Deus.

"Dessa experiência nasce a decisão que orientou toda a sua vida, expressa nas palavras: 'Não mais o mundo, não mais pecados' (cf. Vita mirabile, 3rv)", continua Bento XVI. A santa somente aceitou narrar as suas experiência de comunhão mística com Deus na perspectiva de dar-Lhe glória e poder beneficiar o caminho espiritual de outros.

Foi no hospital de Pammatone que ela alcançou vértices místicos e viveu uma existência totalmente ativa, apesar da profundidade de sua vida interior. O próprio marido foi conquistado a deixar sua vida dissipada, tornando-se terciário franciscano e transferindo-se ao hospital para dar o seu auxílio à mulher.

"O empenho de Catarina na cura dos doentes segue até o fim de seu caminho terreno, em 15 de setembro de 1510. Da conversão à morte não houve eventos extraordinários, mas dois elementos caracterizaram toda a sua existência: de um lado, a experiência mística, isto é, a profunda união com Deus, sentida como uma união esponsal, e, de outro, a assistência aos doentes, a organização do hospital, o serviço ao próximo, especialmente os mais necessitados e abandonados. Esses dois pólos – Deus e o próximo – preencheram totalmente a sua vida, transcorrida praticamente no interior dos muros do hospital", citou o Santo Padre.


Fonte: Canção Nova
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João Paulo II será beatificado em 1º de maio


O Papa João Paulo II será beatificado em 1º de maio de 2011. A data foi oficializada na manhã desta sexta-feira, 14, com a assinatura do decreto de beatificação pelo Papa Bento XVI, que recebeu em audiência o prefeito da Congregação para as Causas dos Santos, Cardeal Angelo Amato.

A cura da religiosa francesa Marie Simon-Pierre Normand do Mal de Parkinson foi o milagre reconhecido para a Beatificação.

O Rito de Beatificação será presidido pelo próprio Santo Padre, na Basílica de São Pedro, no Vaticano, no II Domingo da Páscoa - conhecido como da Divina Misericórdia, Festa litúrgica instituída pelo próprio João Paulo II.

"A sua vida e o seu Pontificado foram percorridos pelo desejo de dar a conhecer ao mundo todo [...] a consoladora e entusiasmante grandeza da misericórdia de Deus", afirma o diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, padre Federico Lombardi.



De acordo com padre Lombardi, a urna com os restos mortais do Papa polonês será transferida das Grutas Vaticanas para o altar da Capela de São Sebastião, na Basílica de São Pedro. No translado, ela não será aberta - logo, não será uma exumação.

Ainda não foi decidida a data em que será celebrada a memória litúrgica do Beato João Paulo II. Esse dia será estabelecido pela Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos após a Beatificação.

Karol Wojtyla - nome de batismo de João Paulo II - foi o 264º Pontífice da Igreja Católica, o primeiro de origem eslava. Ele faleceu em 2 de abril de 2005, após mais de 25 anos como Sucessor de São Pedro.

De acordo com o Cardeal Angelo Amato, a Causa de João Paulo II teve dois aspectos facilitadores.

"O primeiro diz respeito à dispensa pontifícia da espera de cinco anos para o seu início. Já a segunda foi a passagem para um tribunal especial, que não a colocou em lista de espera. No entanto, no que diz respeito ao rigor e zelo processual, não foram dados privilégios. A Causa foi tratada como as outras, seguindo todos os passos previstos pela legislação da Congregação", disse.

Na lista, figuram também os nomes de outros candidatos à honra dos altares através do próximo passo, que é o reconhecimento de mais um milagre para a canonização.

Processo de beatificação

 - 28/04/2005 - Bento XVI concedeu dispensa do tempo de cinco anos de espera para o início da Causa de Beatificação e Canonização de João Paulo II. A causa foi aberta oficialmente em 28 de junho pelo vigário-geral para a Diocese de Roma, Cardeal Camillo Ruini.

O Vaticano explica que a dispensa pontifícia dos cinco anos de espera entre a morte do candidato a santo e o início da Causa aconteceu devido à "imponente fama de santidade de que gozava João Paulo II em vida, na morte e depois da morte";

 - 2/04/2007 - dois anos após a morte, na Basílica de São João de latrão, em Roma, o Cardeal Camillo Ruini declarou concluída a primeira fase diocesana do processo de beatificação de João Paulo II, confiando os resultados à Congregação para as Causas dos Santos. Isso acontece através de uma cerimônia jurídico-processual durante a qual são lidas, em latim, as palavras para a passagem dos documentos, compostos por 130 testemunhos a favor e contra a beatificação, além da conclusão de teólogos e historiadores a respeito;

 - 1º/04/2009 - os relatos de possíveis milagres pela intercessão do Papa polonês sob avaliação da Congregação para as Causas dos Santos somam mais de 250;

 - 19/12/2009 - com um decreto assinado pelo Papa Bento XVI, são reconhecidas as virtudes heroicas e Wojtyla é proclamado venerável;

 - 21/10/2010 - uma Comissão Médica da Congregação para as Causas dos Santos recebe os Atos da Investigação Canônica, bem como os detalhes das perícias médico-legais, para exame científico. Os peritos, após estudar com o habitual cuidado os testemunhos processuais e toda a documentação, expressam-se favoravelmente quanto à inexplicabilidade científica da cura;

 - 14/12/2010 - os Consultores teólogos, após terem acesso às conclusões médicas, procedem à avaliação teológica do caso e, unanimemente, reconhecem a unicidade, antecedência e caráter coral da invocação destinada ao Servo de Deus João Paulo II, cuja intercessão foi eficaz para a cura prodigiosa;

 - 11/01/2011 - a Sessão Ordinária dos Cardeais e dos Bispos da Congregação para as Causas dos Santos emite unanimemente uma sentença afirmativa sobre a cura milagrosa da Irmã Marie Simon Pierre, como realizada por Deus de modo cientificamente inexplicável, após intercessão do Sumo Pontífice João Paulo II, confiadamente invocado tanto pela curada quanto por muitos outros fiéis.

Fonte: Canção Nova
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Nota em solidariedade às vítimas das chuvas em Nova Friburgo e Petrópolis

Em solidariedade a todos os nossos irmãos das dioceses de Petrópolis e Friburgo, nossos bispos escreveram uma nota para levar a esperança a este povo e também para pedir que nós fiéis prestemos a nossa solidariedade doando nas paróquias alimentos e roupas e também destinarmos momentos de oração e intercessão para as vítimas e famílias. Abaixo confira esta nota na íntegra:   


Ao Clero e Fiéis católicos da Arquidiocese de Niterói
Caríssimos irmãos e irmãs,
“Cristo é a nossa Esperança”.
Duas dioceses – Nova Friburgo e Petrópolis – que integram a nossa Província Eclesiástica de Niterói, acabam de ser duramente atingidas por tragédias que ceifaram numerosíssimas vidas, enlutando e trazendo sofrimentos a tantas famílias. Todos nós ainda nos lembramos do sofrimento que se abateu sobre famílias de Niterói e São Gonçalo com os deslizamentos de abril do ano passado. São marcas que custam muito a desaparecer. Em face desta situação, o Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo nos pede uma eficaz solidariedade e partilha na dor comum. Pessoalmente externei aos dois irmãos bispos, S. E. Dom Edney Gouvea, de Nova Friburgo, e S. E. Dom Filippo Santoro, de Petrópolis, nossa integral solidariedade, assegurando-lhes nossas preces.
Nossa solidariedade se expressará da seguinte forma:
1. Cada paróquia da Arquidiocese, com seu pároco, organizará até o final do mês de janeiro, momentos de oração e intercessão pelas vítimas das tragédias e seus familiares;
2. Cada pároco disponibilizará um espaço para receber doações (alimentos não perecíveis, água, roupas, material higiênico) que serão depois recolhidas e enviadas às dioceses flageladas;
3. Esta carta seja lida em todas as santas missas ou celebrações nas paróquias e capelas, no próximo domingo.
Deus tenha compaixão de nossos irmãos tão duramente provados e os livre de maiores sofrimentos o mais breve possível.
Que a Santíssima Virgem, Mãe de toda consolação, conforte os corações sofridos de todos esses nossos irmãos flagelados.
Niterói, 13 de janeiro de 2011
 
+Dom Frei Alano Maria Pena, OP
Arcebispo Metropolitano de Niterói

+Dom Roberto Francisco Ferrería Paz
Bispo Auxiliar de Niterói
 
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Festa de São Sebastião, comunidade do Boqueirão

São Sebastião, padroeiro da Comunidade do Boqueirão, será celebrado nesta próxima semana com tríduo preparatório de 17 a 19 /01 às 19h na Capela e no dia 20/01 terá missa às 9h, 17h terço na praça, 18:30h carreata saindo da comunidade de Santa Luzia e às 19:30h Missa Solene e após a tradicional procissão percorrendo as ruas do bairro. Para quem não sabe onde fica a Capela de São Sebastião, ela se localiza na Rua  São Geraldo s/nº no Boqueirão mais informações clique neste link:  http://pnsranazareth.blogspot.com/p/igrejas.html

Abaixo temos um pouco da história deste grande Santo: 


São Sebastião nasceu em Narvonne, França, no final do século III, e desde muito cedo seus pais se mudaram para Milão, onde ele cresceu e foi educado. Seguindo o exemplo materno, desde criança São Sebastião sempre se mostrou forte e piedoso na fé.
Atingindo a idade adulta, alistou-se como militar, nas legiões do Imperador Diocleciano, que até então ignorava o fato de Sebastião ser um cristão de coração. A figura imponente, a prudência e a bravura do jovem militar, tanto agradaram ao Imperador, que este o nomeou comandante de sua guarda pessoal. Nessa destacada posição, Sebastião se tornou o grande benfeitor dos cristãos encarcerados em Roma naquele tempo. Visitava com freqüência as pobres vítimas do ódio pagão, e, com palavras de dádiva, consolava e animava os candidatos ao martírio aqui na terra, que receberiam a coroa de glória no céu.
Enquanto o imperador empreendia a expulsão de todos os cristãos do seu exército, Sebastião foi denunciado por um soldado. Diocleciano sentiu-se traído, e ficou perplexo ao ouvir do próprio Sebastião que era cristão. Tentou, em vão, fazer com que ele renunciasse ao cristianismo, mas Sebastião com firmeza se defendeu, apresentando os motivos que o animava a seguir a fé cristã, e a socorrer os aflitos e perseguidos.
O Imperador, enraivecido ante os sólidos argumentos daquele cristão autêntico e decidido, deu ordem aos seus soldados para que o matassem a flechadas. Tal ordem foi imediatamente cumprida: num descampado, os soldados despiram-no, o amarraram a um tronco de árvore e atiraram nele uma chuva de flechas. Depois o abandonaram para que sangrasse até a morte.
À noite, Irene, mulher do mártir Castulo, foi com algumas amigas ao lugar da execução, para tirar o corpo de Sebastião e dar-lhe sepultura. Com assombro, comprovaram que o mesmo ainda estava vivo. Desamarraram-no, e Irene o escondeu em sua casa, cuidando de suas feridas. Passado um tempo, já restabelecido, São Sebastião quis continuar seu processo de evangelização e, em vez de se esconder, com valentia apresentou-se de novo ao imperador, censurando-o pelas injustiças cometidas contra os cristãos, acusados de inimigos do Estado.
Diocleciano ignorou os pedidos de Sebastião para que deixasse de perseguir os cristãos, e ordenou que ele fosse espancado até a morte, com pauladas e golpes de bolas de chumbo. E, para impedir que o corpo fosse venerado pelos cristãos, jogaram-no no esgoto público de Roma.
Uma piedosa mulher, Santa Luciana, sepultou-o nas catacumbas. Assim aconteceu no ano de 287. Mais tarde, no ano de 680, suas relíquias foram solenemente transportados para uma basílica construída pelo Imperador Constantino, onde se encontram até hoje. Naquela ocasião, uma terrível peste assolava Roma, vitimando muitas pessoas. Entretanto, tal epidemia simplesmente desapareceu a partir do momento da transladação dos restos mortais desse mártir, que passou a ser venerado como o padroeiro contra a peste, fome e guerra.
As cidades de Milão, em 1575 e Lisboa, em 1599, acometidas por pestes epidêmicas, se viram livres desses males, após atos públicos suplicando a intercessão deste grande santo. São Sebastião é também muito venerado em todo o Brasil, onde muitas cidades o tem como padroeiro, entre elas, o Rio de Janeiro .
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quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Um ano sem Dra Zilda Arns


Há exatamente um ano um terremoto no Haiti refletiu diretamente na ação de 240 mil voluntários da Pastoral da Criança no Brasil. O desastre natural levou a grande líder do trabalho, Dra. Zilda Arns, em 12 de janeiro de 2010. A partida deixou órfãos aqueles que voluntariamente agiam em prol da saúde e da formação de crianças com até seis anos de regiões pobres. No entanto, não foi o fim do trabalho. A médica sanitarista, que criou a ação que ajudou a reduzir a mortalidade infantil, continua sendo a inspiração das voluntárias e voluntários da Pastoral da Criança.
Cerca de 1 milhão e 600 mil crianças são acompanhadas em todo o Brasil pela Pastoral da Criança, presente em 4000 municípios. O trabalho ainda abrange 85 mil gestantes. Além de orientar sobre os cuidados maternos, a ação busca promover a cidadania, informando sobre os direitos e incentivando a mobilização popular. Acompanhamos os conselhos da saúde e da criança, observamos os problemas vivenciados pelas famílias, o atendimento nos postos de saúde, o registro de nascimento das crianças e as causas das mortes infantis. O objetivo é transformar a realidade, dando autonomia às pessoas na busca por seus direitos.
Todo esse trabalho, iniciado em 1983 na cidade de Florestópolis/PR por Zilda Arns, continua a todo vapor. Nesses mais de 27 anos, a ação cresceu baseada na multiplicação do conhecimento nas comunidades. São realizadas visitas às famílias, encontros, reuniões e ações complementares como alfabetização, geração de renda, alimentação saudável e hortas caseiras, saúde bucal, brinquedos e brincadeiras e comunicação popular. Na Arquidiocese de São Paulo, todas essas atividades são realizadas. Em 2010, contamos com 2311 voluntários, que acompanharam 16.279 crianças.
Estamos há um ano sem a presença física de Dra. Zilda Arns, mas temos certeza que contamos com sua presença espiritual. A sua inquietação e disponibilidade para ajudar se multiplicaram, conquistando milhares de voluntários. O nosso desafio é manter essa chama acesa e trazer mais pessoas para promoverem o desenvolvimento integral das crianças. Esse é o nosso desejo em 2011, ter mais pessoas na Pastoral da Criança, para assim aumentar o número de famílias acompanhadas, promovendo entre elas os ensinamentos que foram deixados por Dra. Zilda.


"O trabalho social precisa de mobilização das forças. Cada um colabora com aquilo que sabe fazer ou com o que tem para oferecer. Deste modo, fortalece-se o tecido que sustenta a ação e cada um sente que é uma célula de transformação do país." Dra Zilda Arns 
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terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Paróquia Nossa Senhora de Nazareth::256 anos!

Nossa paróquia completará 256 anos no próximo domingo dia 16, para comemorar teremos tríduo preparatório de 13 a 15 de janeiro às 19h nas seguintes comunidades: Jaconezinho, Jaconé, Barra Nova, Boqueirão(São Sebastião), Jardim e Centro(13 e 14 na São João e 15 na Igreja Matriz). No dia 16 terá concentração na Praça Oscar de Macedo Soares às 17h para partilharmos a história de nossa paróquia e ás 19h Missa em Ação de Graças ao Aniversário da Paróquia.

Abaixo temos um pouco sobre a história de nossa paróquia:

Nossa Paróquia, com a sua Igreja Matriz foi a quarta freguesia que se criou na antiga Comarca de Cabo Frio, provavelmente em 1675. E em 1755, por Alvará Régio de 12 de Janeiro, era erigida em natureza colativa a freguesia sob a invocação de Nossa Senhora de Nazareth, sendo seu primeiro pároco o Padre Antonio Moreira, apresentado a 16 e confirmado a 23 de abril.
  Interessando-se a ordem dos Carmelitas por esta região, pleitearam e obtiveram algumas sesmarias em 5 de Outubro de 1594. Ao tomarem posse das terras, levantaram logo, os sacerdotes, no local denominado (Ipiranga) hoje do Carmo, um Convento com Capela, ao qual deram o nome de Santo Alberto. Foi a primeira Capela em Saquarema.  Um dos fazendeiros, Manoel Aguila ou Aguilar e sua mulher, D. Catarina Lemos, com a intenção de darem maior assistência religiosa aos habitantes de sua fazenda, resolveram, em 1660, levantar uma Capela com a invocação de N.S. de Nazareth. Este pequeno templo é que deu origem à atual Matriz.
   Uma das capelas da atual freguesia de Saquarema, a de N.S. da Conceição, situada na vila Sampaio Correia, antiga Mato Grosso, foi no povoado erigida, pelo Poder Civil, por Lei Provincial nº 2119 de 26 de abril de 1875, em Paróquia, a de N.S. da Conceição de Mato Grosso. O Poder Eclesiástico, porém, não homologou o ato legislativo. O primeiro sacerdote que celebrou em Mato Grosso foi o espanhol Frei João Garcia, residente nesse lugar por 14 anos, onde tinha um oratório no qual celebrava missa. Depois, mudando-se para as terras de Joaquim de Almeida Marques, onde também edificou casa e oratório, ai celebrava todos os atos religiodos com licença do pároco de Saquarema, morando 16 anos nesse lugar, onde faleceu em 1859, com 77 anos. Foi sepultado no jazigo da Matriz. Tendo D. Clara Maria de Jesus, viuva de Almeida Marques, feito doação de dois hectómetros e meio de terras a N.S. da Conceição, no mesmo lugar em que o Frei João Garcia tinha edificado a casa e oratório comai celebrava todos os atos religiodos com licença do pároco de Saquarema, morando 16 anos nesse lugar, onde faleceu em 1859, com 77 anos.
   Da história da paróquia conhecemos apenas alguns fatos, devido a perda do Livro de Tombo acontecida no ano de 1936. Antes dessa data, após a retirada do Pe Pedro Arnold a Igreja Matriz foi interditada. Neste ano é registrada a existência de 4 capelas: Menino Jesus em Palmital, São Pedro na Tapera, Santo Antônio em Bacaxá e Nossa Senhora da Conceição em Sampaio Correia. Esses mesmos registros nos dizem que o movimento mais antigo de nossa Paróquia é o Apostolado da Oração, fundado à 22 de fevereiro de 1917 pelo Pe Pedro Arnold. Registra-se em 1938 a colocação em trabalho artesanal do “tapa-vento” da Igreja Matriz feito por Domingos Pereira.
Registro de sacerdotes que aqui passaram a partir de 1903
1903 - Cônego José Joaquim de Britto
1904 - Pe Santiago Matilla
1906 - Pe Miguel Ianni
1910 - Pe Antônio Genaldi
1912 - Pe Januário Lauro
1916 - Pe Pedro Arnold
1923 - Pe Joaquim Jacole Pinto
1931 - Mons. Sebastião Oyala
1934 - Pe Jorge dos Reis Santos
1935 - Pe Joaquim Batalha
1936 - Pe Júlio Billota
1937 - Pe Francisco de Assis Santos       
1937 - Pe Sebastião Pedro Izu
1941 - Pe Antônio Queiroz Araújo
1946 - Pe José Zimmerman
1958 - Pe Manoel Perez Delgado
1982 - Pe Tarcisio Nascentes dos Santos
1985 - Pe Alfredo da Purificação
1986 - Pe Ademar Ermelindo Pimenta
1999 - Pe Jorge Ignaczuk
2006 - Pe José Alves Filho
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domingo, 9 de janeiro de 2011

Papa batiza crianças na Festa do Batismo de Jesus

“No atual contexto social de rápidas transformações culturais, é necessário, mais do que nunca, que as paróquias apoiem as famílias, pequenas igrejas domésticas, na missão de educar para a fé”: advertiu o Papa Bento XVI, na homilia da Missa celebrada na Capela Sistina, neste domingo, 9, Festa do Batismo do Senhor, durante a qual batizou 21 crianças, filhas de funcionários do Estado do Vaticano.
O Papa salientou as dificuldades e abalos contra a instituição familiar e reforçou a necessidade de uma formação sólida, num trabalho conjunto entre Igreja, pais e padrinhos: “O desaparecer de referências culturais estáveis e a rápida transformação da sociedade tornam realmente árduo o empenho educativo”.
Ao observar que para as crianças agora batizadas tem início “um caminho de santidade e de intimidade com Jesus, uma realidade em que nelas é depositada como a semente de uma árvore esplêndida”, o Papa reconheceu que será, sem dúvida, necessária uma adesão livre e consciente a esta vida de fé e de amor.

“Para tal, é necessário que, depois do batismo, [as crianças] sejam educadas na fé, instruídas segundo a sabedoria da Sagrada Escritura e os ensinamentos, para que nelas cresça o gérmen da fé que hoje recebem e possam alcançar a plena maturidade em Cristo”, complementou.

Ainda na primeira parte da homilia, Bento XVI comentou o Evangelho do batismo de Jesus no Rio Jordão, fazendo notar que se tratava de um sinal de penitência e chamado à conversão. "Embora designado como 'batismo', não tinha o valor sacramental do nosso rito batismal, pois, só com a sua morte e ressurreição, Jesus instituiu os Sacramentos, fazendo nascer a Igreja", esclarece.
"Ao se deixar ser batizado por João Batista, Jesus se inlcina, fazendo-se um de nós", elucida o Santo Padre, ao ressaltar que o batismo de Jesus entra na "lógica da humildade": "Ele, sem pecado, deixa-se tratar como pecador, para carregar nos seus ombros o peso do pecado de toda a humanidade, isto para estabelecer plena comunhão com a humanidade, no desejo de realizar uma verdadeira solidariedade com o homem e com a sua condição”.
O Pontífice explicou também que o gesto de Jesus, em seu batismo, antecipa a entrega à cruz, a aceitação da morte pelos pecados do homem, e a sua comunhão com Deus Pai e com a pessoa do Espírito Santo: "Este ato de submissão com que Jesus quis se conformar totalmente ao desígnio de amor do Pai, manifesta a plena sintonia de vontade e de intenções que existe entre as pessoas da Santíssima Trindade. Por tal ato de amor, o Espírito de Deus manifesta-se como pomba e desce sobre Ele. Naquele momento, o amor que une Jesus ao Pai é testemunhado, por uma voz do alto, que todos ouvem. Esta palavra do Pai alude também, antecipadamente, à vitória da ressurreição”.

Fonte: Canção Nova 

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O batizado é gerado para o sobrenatural, destaca Bento XVI

“Gostaria de encorajar todos os fiéis a redescobrir a beleza de serem batizados e darem testemunho alegre da sua fé, para que ela gere bons frutos”. Este foi o convite feito pelo Papa Bento XVI, na Oração do Ângelus, após a Missa celebrada na Capela Sistina, na manhã deste domingo, 9, quando se reuniu com os fiéis, na Praça de São Pedro, no Vaticano.
No discurso que antecede a oração, o Santo Padre falou sobre a Festa do Batismo do Senhor e ressaltou que este evento da vida de Jesus demonstra o amor da Santíssima Trindade pela humanidade quando o Cristo se encarnou.

Ele destacou também as palavras do bem-aventurado Antônio Rosmini: "A pessoa batizada sofre uma operação secreta, mas poderosa, na qual ele é gerado para o sobrenatural e recupera a comunicação com Deus".

Enfatizou ainda que o batismo de Jesus recorda a eleição de Deus por cada homem e cada mulher para que se tornem filhos de Deus: “Cada batizado adquire o caráter de filho a partir do momento em que recebe o nome cristão, um sinal inequívoco de que o Espírito Santo dá à luz ao homem 'novo', a partir do seio da Igreja”.

O Pontífice enfatizou também que o batismo é o início da vida espiritual, que se realiza através da Igreja e também com a participação ativa dos pais e padrinhos. Por fim, o Papa pediu a intercessão da Virgem Maria e confiou a ela os catequistas e pais que se preparam para o batismo de seus filhos.

Fonte: Canção Nova 
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"Quem é Jesus?": pergunta que motiva missão da Igreja, diz Papa

Logo após a celebração da Santa Missa por ocasião da Solenidade da Epifania, na Basílica VaticanaBento XVI recitou a oração do Angelus. O encontro com os fiéis reunidos na Praça de São Pedro aconteceu a partir da janela de seu escritório no Palácio Apostólico, nesta quinta-feira, 6.
                                                                              
"Queridos amigos, esta é a pergunta que a Igreja deseja suscitar no coração de todos os homens: quem é Jesus?Essa é a ânsia espiritual que impele a missão da Igreja: fazer conhecer Jesus, o seu Evangelho, para que todo o homem possa descobrir em seu rosto humano o rosto de Deus, e ser iluminado pelo seu mistério de amor", disse.
  
O Pontífice lembrou que, num primeiro momento, a vinda do Messias permaneceu no escondimento, até que os Magos fossem adorá-Lo, guiados pela Estrela.

"Ali chegando, prostraram-se e adoraram-no, oferecendo dons simbólicos: ouro, incenso e mirra. Eis a epifania, a manifestação: a vinda e a adoração dos Magos é o primeiro sinal da singular identidade do filho de Deus, que é também filho da Virgem Maria. A partir dali, começou a propagar-se a pergunta que acompanhará toda a vida de Cristo, e que, de vários modos, atravessa os séculos: quem é esse Jesus?", explicou.

E é a estrela de Belém o modelo proposto pelo Santo Padre para a vida dos cristãos.

"A Epifania diz-nos também de que modo a Igreja realiza essa missão: refletindo a luz de Cristo e anunciando a sua Palavra. Os cristãos são chamados a imitar o serviço que fez a estrela para os Magos. Devemos resplandecer como filhos da luz, para atrair todos à beleza do Reino de Deus".

Por fim, Bento XVI expressou "um profundo reconhecimento por Maria, a Mãe de Jesus. Ela é a imagem perfeita da Igreja que dá ao mundo a luz de Cristo: é a Estrela da evangelização".

Após a oração do Angelus, o Papa enviou bons votos aos irmãos das Igrejas Orientais, que celebram o Natal nesta sexta-feira, 7 de janeiro. Da mesma forma, recordou que a Jornada Missionária das Crianças, proposta pela Pontifícia Obra da Santa Infância, acontece no mesmo dia da Epifania. "É muito belo e importante que as crianças cresçam com uma mentalidade aberta ao mundo, com sentimentos de amor e de fraternidade, superando o egocentrismo e o consumismo", sublinhou.

Fonte: Canção Nova 

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segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Missa de fim de ano

Festas, fogos, risos... Essa é a cena que se vê todo o ano pelas ruas e cidades de todo o Brasil, porém se esquecem de que bênçãos, principalmente de um sacerdote, é sempre bom.

Nesta véspera de ano vindouro dia 31 de Dezembro de 2010, houve na Igreja Matriz de Nossa Senhora de Nazareth, adoração ao Santíssimo Sacramento, onde puderam colocar por meio de suas preces, pedidos que nós cristãos católicos fizéssemos para aqueles que realmente necessitam. Celebrada a liturgia das horas, o nosso pároco padre Zito, pode atender aos fiéis por meio de bênçãos e confissões.

Logo após a belíssima adoração, houve uma bela missa onde todos puderam fazer seus pedidos para o ano vindouro. Com uma belíssima entrada, todos puderam admirar a admirável mãe de nosso Senhor Jesus: Nossa Senhora de Nazareth.

Dito na primeira leitura, em Números 6, 22-27:
Leitura do Livro dos Números 
22O Senhor falou a Moisés, dizendo: 
23'Fala a Aarão e a seus filhos: Ao abençoar os filhos de Israel, dizei-lhes: 
24O Senhor te abençoe e te guarde! 
25O Senhor faça brilhar sobre ti a sua face, e se compadeça de ti! 
26O Senhor volte para ti o seu rosto e te dê a paz! 
27Assim invocarão o meu nome sobre os filhos de Israel, e eu os abençoarei. 


Para Israel, o nome do Senhor é fonte de abundância (benção) e da totalidade dos bens (paz).
Devemos sempre ser bênçãos, buscar as coisas do alto, devemos ser como Moisés, abençoar as todos dizendo: “O Senhor te abençoe e te guarde. O Senhor faça brilhar sobre ti tua face, e se compadeça de ti. O Senhor volte para ti sua face e te dê a paz”; deveremos invocar Teu nome para que nos abençoe, protege e nos dê a paz.

Devemos ter coisas boas em nosso pensar, falar e agir; não deixar com que o mal nos prevaleça e faça-se de nós instrumentos de maldade e malidicência.
Dito no salmo responsorial 66,2-3.5.6.8 (R. 2a):
R.Que Deus nos dê a sua graça e sua bênção. 

2Que Deus nos dê a sua graça e sua bênção,*
e sua face resplandeça sobre nós! 
3Que na terra se conheça o seu caminho*
e a sua salvação por entre os povos.R.

5Exulte de alegria a terra inteira,*
pois julgais o universo com justiça;
os povos governais com retidão,*
e guiais, em toda a terra, as nações.R.

6Que as nações vos glorifiquem, ó Senhor,*
que todas as naçðes vos glorifiquem! 
8Que o Senhor e nosso Deus nos abençoe,*
e o respeitem os confins de toda a terra!R.


Salmo de ação de graças proclamado apenas duas partes do todo: hino de louvor a Deus e canto de ação de graças coletiva, onde destaca-se o convite a todos os povos a se alegrarem pelos prodígios realizados por Deus em favor de seu povo e por tê-los recentemente libertos de um poderoso inimigo.

Dito na segunda leitura, em Gálatas 4, 4-7:
Leitura da Carta de São Paulo aos Gálatas 
Irmãos: 
4Quando se completou o tempo previsto, Deus enviou o seu Filho, nascido de uma mulher, nascido sujeito à Lei, 
5a fim de resgatar os que eram sujeitos à Lei e para que todos recebêssemos a filiação adotiva. 
6E porque sois filhos, Deus enviou aos nossos corações o Espírito do seu Filho, que clama: Abá - ó Pai! 
7Assim já não és mais escravo, mas filho; e se és filho, és também herdeiro: tudo isso, por graça de Deus. 


Dito no evangelho segundo Lucas 2, 16-21:
Naquele tempo: 
16Os pastores foram às pressas a Belém e encontraram Maria e José, e o recém-nascido, deitado na manjedoura. 
17Tendo-o visto, contaram o que lhes fora dito sobre o menino. 
18E todos os que ouviram os pastores ficaram maravilhados com aquilo que contavam. 
19Quanto a Maria, guardava todos estes fatos e meditava sobre eles em seu coração. 
20Os pastores voltaram, glorificando e louvando a Deus por tudo que tinham visto e ouvido, conforme lhes tinha sido dito. 
21Quando se completaram os oito dias para a circuncisão do menino, deram-lhe o nome de Jesus, como fora chamado pelo anjo antes de ser concebido.


Onde foi explicado pelo nosso pároco, logo após a homilia, por meio de um belo e lindo bebê de nome Mateus, que foi “ilustrado” como sendo o abençoado e iluminado filho de Deus.
Foi caminhando junto com Nossa Senhora de Nazareth por toda a Igreja, onde arrancou dos fiéis muitos aplausos, bênçãos e comoções.

E para concluir, o nosso pároco abençoou toda a comunidade saquaremense, todos que estão visitando a cidade e todo o Brasil, principalmente a nova Presidente da República Dilma Rosseff, que neste dia 01 de Janeiro de 2011 será oficializado o seu mandato e posse.

Para a alegria de todos os presentes no devido momento, cada um pessoalmente foi abençoado pelo pároco, que deu uma atenção todo especial aos fiéis e visitantes dando bênçãos e desejando um feliz e abençoado ano novo.

E para todos os leitores, a PasCom deseja um ótimo e abençoado ano novo, e que o Senhor Jesus derrame muitas graças em sua vida.
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